terça-feira, 26 de abril de 2011

O poder corompe, será?

A primeira vez que ouvi a frase “o poder corrompe” – foi há muitos anos com uma atriz que ocupava um posto político.
A segunda vez,foi exatamente de um político, sugerindo que nunca entrasse nesse campo.

Daí pra frente, percebi que essa idéia é um lugar comum.
Como se o poder fosse um veneno que tem o poder de transformar pessoas boas em monstros.

Mas será que é assim mesmo, que tem que ser assim?

Já ouvi também, que o dinheiro transforma as pessoas em egoístas e alienadas – que a pobreza purifica!!!!?
Será mesmo? Será que tem que ser assim?

Em um pequeno hotel em Lindóia encontrei um quadro com a frase:

O poder não corrompe, apenas revela quem a pessoa é na verdade.

Claro que isso é verdade; qualquer força só faz aparecer o que existe em potencial – de bom e de ruim.
Se não existe em semente, não adianta adubar, regar, mexer na terra em volta – nada se cria espontaneamente, do nada.

O que o poder e o dinheiro fazem aparecer é exatamente a pessoa verdadeira; o que até é importante para clarear as intenções.

A questão não é obter poder é como exerce-lo: em benefício próprio e dos seus, ou em benefício de todos os seres.

Poder é importante, política é importante, dinheiro é importante; o uso que damos a eles é que precisa cuidado altruísta e solidário.

A generosidade é uma das perfeições de base que o Budismo busca, e...quanto mais tivermos, mais poderemos compartilhar:

Generosidade de dar apoio material
Generosidade de dar proteção
Generosidade de ensinar o que sabemos
Generosidade de aceitar incondicionalmente

Nenhum comentário:

Postar um comentário