sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Você tem medo de que?


Você tem medo de que?

Essa resposta pode te proteger...
Resumidamente e de uma forma bem básica, algoritmos são coleta de dados com o objetivo de entender o comportamento humano na internet com a intenção de melhorar estratégias de empresas ou outros movimentos.
Os algoritmos acusam as preferências, formam um perfil e seus interesses através de suas buscas na internet, compras, viagens, compartilhamentos, questionários  etc
A partir desse quadro é possível saber o que seduz mais, o que pode ser mais facilmente vendido ou oferecido ou instigado para o indivíduo.
Podem ser artigos ou votos ou ideologias ou estimulantes ou grupos de convivência ou notícias (falsas ou verdadeiras).
A questão é: o que você mais procura, é o que mais está fazendo falta para te dar prazer, felicidade, alegria, segurança, reconhecimento e aliviar as incertezas, inseguranças, ameaças e medos.
Colocar poder no medo e no que falta é a melhor forma de se sentir vulnerável e ser manipulado.
Sentir medo não é sinal de fraqueza. Só os corajosos não têm medo de sentir medo.
Uma vez que você conhece e reconhece teus medos você vai perceber como está sendo seduzido(a) e vai se defender para não ser raptado pelo impulso e não cair em armadilhas.
A inteligência artificial chegou, a tecnologia está cada vez mais fantástica para deixar a vida mais fácil de ser vivida, mas é preciso inteligência emocional para evitar ser manipulado.
Às vezes até é preciso alguém para apontar os medos que carregamos.
Vamos conversar?
Conheça teus medos e sereis livre.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Morreu meu primeiro amor



Luís morreu aos 90 anos, de causas naturais.
Mas isso aconteceu há muiiiiitos anos; isso..... o encontro com o amor.
Na verdade, o que pensava que era amor; um amor adolescente, platônico.
Era aquela sensação nova que não era amizade, era além; era uma sensação quentinha que fazia sonhar.
Naquela época eu pensava que era uma história; não sabia que era algo que só existia em mim.
Não sabia que amor é uma sensação que alguém, humano ou animal, ou vegetal, ou sagrado faz brotar dentro da gente.
Não sabia que a gente não ama alguém ou algo; a gente ama a sensação que esse ser nos faz sentir. Durante um tempo ou por muito tempo.
Afeto, amor, raiva, saudade, medo não existem em nada, nem em ninguém....existe em mim.
Amar, ou outra sensação, positiva ou negativa, existe dentro de nós e pode ser despertada por uma lembrança, por uma visão, por um pensamento. E...pode ser compartilhada.
Mas há 55 anos atrás eu não sabia disso e cada vez que Luís Vieira cantava, declamava, poemava, ria ou chorava ou contava suas histórias de uma terra desconhecida, o sertão...eu me encantava.
Luís Vieira foi meu primeiro amor; ele me ensinou o que é ternura. A ternura que existe em mim.....
O que teu primeiro amor te ensinou?
Se você não conhece, abaixo compartilho 2 de suas músicas.
Paz do meu amor
Você é isso: Uma beleza imensa.
Toda recompensa de um amor sem fim.
Você é isso: Uma nuvem calma
No céu de minh'alma; é ternura em mim.
Você é isso: Estrela matutina,
Luz que descortina um mundo encantador.
Você é isso: Parto de ternura,
lágrima que é pura; paz do meu amor.
Você é isso: Parto de ternura,
lágrima que é pura; paz do meu amor.
Prelúdio Para Ninar Gente Grande

Quando estou nos braços teus
Sinto o mundo bocejar
Quando estás nos braços meus
Sinto a vida descansar
No calor do teu carinho
Sou menino passarinho
Com vontade de voar
Sou menino passarinho
Com vontade de voar


sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Pare de correr atrás da felicidade



Parece uma obrigação descobrir um caminho para a felicidade.
Coisa chata!!!!
E a mentira das fotos felizes????? Tudo um pouco falso (ou muito) quando a história é conhecida.
Obrigação de ser feliz? Por quanto anos ainda? E tem que ser tudo rápido! Viramos escravos da felicidade.
Porque é temporário...
É melhor esquecer a obrigação de ser feliz.
É melhor pensar em realização.... bemmmmm mais viável.
Não tem um lugar para chegar; o que existe é simplesmente o caminho.
Porque querer chegar num paraíso sugere que estamos agora fora do conforto, mumificados por insatisfação.
Sidarta Gautam, o Buda, no seu primeiro ensinamento citou:
Dukkha faz parte da vida; dukkha é insatisfação.
Insatisfação pelas perdas, despedidas, insucessos, finais de sucessos, expectativas, mudanças, incertezas, dores, sustos, encontros, revelações.
Quando a insatisfação cresce vai aumentando a dor física ou emocional, o medo e a insegurança.
Quando a insatisfação diminui vai aumentando a ilusão e a expectativa, e também o medo e a insegurança.
Realização pode estar até na simplicidade, na tranquilidade.
“O tempo não para e a vida é breve, já dizia Cazuza.
Pare de correr atrás do fim se o que existe pelo caminho é muito mais importante.”revista JP- Glamaurama/ outubro