quinta-feira, 27 de junho de 2019

E por falar em finais...




Vamos vivendo vários finais...ou...mortes.
Na verdade, queria falar de mortes...mas isso assusta.
Uma amiga vai se aposentar e parece um sofrimento como se fosse uma morte.
Como se fosse, não. É uma morte.
Mas não precisaria ser doída; é apenas o fim de um contrato.
Como é também uma despedida, uma mudança, uma doença, uma separação.
Como também são as decepções, as frustrações, os falsos sonhos românticos, as expectativas falsificadas, os ciclos interrompidos, as traições.
Só resta fazer o luto, chorar, fazer o enterro e descobrir a sensação da liberdade para descobrir os novos momentos e aos poucos, deixar o bom humor retornar e sorrir para as novidades .
“Pense no momento da morte como uma fronteira estranha da mente, uma terra de ninguém; a natureza ilusória da mente que mostra tudo como provavelmente estável.
As mortes podem ser um trauma, mas também podem ser uma liberdade infinita; uma liberdade exatamente pela ausência do que foi perdido. Agora...tudo pode ser possível.
O que acontece entre uma morte e um renascimento, seja qual for o tipo de morte, é o intervalo fértil de muitas possibilidades.
Desnudada do que passou, a mente revela o que sempre foi: a arquiteta da vida.”(Glimpse after Glimpse)
Vida que segue!

sexta-feira, 21 de junho de 2019

quem te faz chorar?


Nestas últimas semanas tenho seguido o conselho de Lama Michel e me obrigado a colocar as dificuldades em fila indiana e ir atendo aos poucos: marido, sala de estudos, notebook, filho, filhas, netos, neta, atendimentos, dentes, estudos, saúde, praticas....mas a fila termina e recomeça....porque ainda não estão resolvidas.....kkkk ....
Essas fases fazem parte da história de todos nós: às vezes elas acontecem juntas outras em prestações...mas elas chegam....
Aí toca a relembrar as 2 frases milagrosas:
“Tudo é transitório!”
“Cada dia é um dia mais perto da solução”
Mas..sempre tem um mas...a gente fica vulnerável nessas fases, eu fiquei; sensível, mais frágil.
Se sentir vulnerável é perigoso! Vemos ameaças e fantasmas que não existem, acreditamos em noticias falsas ou deformadas, seguimos pessoas falsas etc... momentos que ficamos distantes da realidade.
E aí mora o perigo!
Um comentário irônico, azedo, deselegante, agressivo, ameaçador... faz a gente se sentir assustado, com 10 anos...
Aí tem outra situação: ver uma amiga ser desconsiderada por outra e não conseguir se defender...e relembrar das circunstâncias que também não consegui me defender.
Era dependência financeira? Medo de ser excluída? Medo de perder? Falta de fé em mim?
Que absurdo me desrespeitar assim!!!!! Mas eram meus limites....
Meu filho também; encontrou um médico, que na tentativa de lucrar mais rápido, fez um terrorismo com sua saúde. Abalou sim! Mas no dia seguinte veio entendimento da jogada, voltou a lucidez, voltou o sorriso, o auto respeito e a determinação de seguir o tratamento sem drama.
Por que acontece isso? Porque passamos para as pessoas o poder de nos fazer “chorar” e balançar a autoestima.
Ninguém é tão poderoso nem tem o poder de nos fazer “chorar”! essas pessoas com comentários “maldosos” estão na ignorância, precisam da nossa compaixão não de nossa crítica, mas cuidado: elas são manipuladoras!!!!
Não se deixe afetar pelo desequilíbrio do outro!
Se não conseguir sozinho, procure alguém que tenha um olhar apreciativo para a vida.
Como diz Tadashi Kadamoto: “nada melhor que derrubar com um sorriso quem nos derrubou com uma lagrima!”

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Termômetro da vida


Até onde descobri a alegria é o melhor termômetro das escolhas.
Esta semana assistindo a entrevista com o neurocientista Sidarta Ribeiro no programa Milênio, ele repetiu o mesmo: o caminho da pesquisa é determinação com alegria.
É assim...em tudo na vida, na Arte de viver: esforço constante + alegria, SEMPRE.
Quando a alegria some de um relacionamento, terminou.
Também chegou a hora de mudar quando a alegria acabou no ambiente de trabalho, no projeto, na filosofia de vida, no jogo, na busca, na amizade, no endereço, na viagem.....
Acabou quando a alegria sumiu (ou está sumindo) em qualquer uma das “viagens” que você decidiu fazer.
Não é por acaso que nas 4 MEDITAÇÕES ILIMITADAS do Budismo a alegria ocupa seu lugar de importância:
Bondade amorosa
Compaixão
Equanimidade
Alegria
Que nota – de 1 a 10 - você daria para a alegria nas 8 áreas da tua vida: trabalho, amizades, conhecimento, relacionamentos, realização pessoal, dinheiro, família, saúde/espiritualidade.
Se a nota não atingir média 7, é hora de mudança....

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Saida de emergência




Conhece aquelas situações em que procuramos uma saída de emergência?
Existem tantas situações aflitivas de que tentamos escapar….
Sabe aquela alegria quando o dentista desmarca ou o professor falta no dia da prova para qual não está preparado?
Já sentiu a necessidade de ensaiar bem para evitar o erro?
Necessidade de pensar várias possibilidades para tentar garantir o sucesso do projeto?
Ouvindo o relato do velejador Almir Klink ele contava sobre o conselho que recebeu do engenheiro quando tentava construir um barco que não virasse:
“você está tentando fugir do problema. Abrace o problema para resolvê-lo!  O projeto tem que construir um barco que consiga desvirar depois de virar!”
Exatamente isso!
Não adianta fugir, a melhor saída é desvirar a ansiedade e acolher o desafio.
Acolher o diagnostico de uma doença, fazer amizade desvirar o desafio e procurar o tratamento amorosamente.
Aceitar a raiva, fazer amizade, desvirar essa dor e procurar como dissolvê-la.
Sorrir para limitações, desvirar as frustrações e procurar ajuda.
Abençoar os boletos e desvirar as dívidas.
Não adianta fingir ou crer em milagres ou acreditar que é possível driblar a vida.
Coragem! Aceitação! Devoção às tuas qualidades! E sorrisos!
Viver é uma aventura repleta de limoeiros ou, como diria uma prima: viver é a arte de pegar os limões e fazer a limonada a mais docinha possível!
E, quando não der, tomar pura mesmo…faz bem para saúde.
É assim:
Quando o barco da vida virar, desvire, se seque e continue remando!




ência