A terapia tem fim ou não?
Se a terapia for um treinamento comportamental é possível se
pensar num final – quando a dificuldade for superada ou adaptada; tipo medo de
entrar em elevador, medo de andar de avião, medo de falar em público etc
Se a terapia for um trabalho de análise, da busca pelas
origens de traumas e angustias, quem coloca o final é o próprio paciente.
Cada analisando terá seu tempo de mergulho e aprofundamento
tanto quanto lhe for trazendo explicações, alívio e mudanças. É um trabalho
mais longo que, por vezes, requer intervalos para o amadurecimento ou
continuidade de descobertas.
É possível também que a proposta de mudanças inquiete tanto
que o paciente prefira parar. Não escolher também é uma escolha.
Como se diz: cada um com seu cada um.