sábado, 30 de outubro de 2021

Em busca da serenidade?

 


 

Muito além da fantasia da felicidade, porque isso é apenas uma promessa romântica; como ser feliz com tantos em volta passando por angustias? No máximo, máximo mesmo, estar feliz nesse ou naquele momento.

Muito além do prazer e das buscas.

Talvez o mais razoável seja buscar e aproveitar instantes de alegria.

Lá está o desejo pela serenidade:

Mudar o que consigo.

Aceitar o que não consigo mudar.

E encarar que: está bem do jeito que está....tudo bem...vida que segue...sorrindo e amando.

 

sábado, 23 de outubro de 2021

Hora de fazer o luto

 


 

Bem curioso....escrevi o texto que você vai ler há 3 semanas; nem de longe imaginava que estava chegando a hora da próxima despedida e que se fez urgente... inesperada ... desavisada....da nossa amada salinha de encontros. Um luto...mais um treinamento.

No Budismo sempre brincamos quando falamos de Maharaja, dizendo que ele é aquele que nos traz a impermanência e as mudanças, despedidas inesperadas.

É de grande importância aproveitarmos esse movimento inevitável de Maharaja como caminho espiritual, ou seja, aproveitar as adversidades como caminho espiritual.

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 Quando a separação de uma pessoa querida é inevitável, corremos o risco de nos abandonar e partir junto com ela. Como resultado, nos sentiremos vazios e melancólicos, porque não temos a nós mesmos para nos fazer companhia.

É preciso aprender a manter o fogo de nossa casa interior aceso, para que encontremos o aconchego do calor interno quando retornarmos "para casa" contando apenas com nós mesmos. Assim como teremos que saber "voltar para casa" no momento de nossa morte.

Sogyal Rinpoche, Mestre tibetano, certa vez em seus ensinamentos disse: "Quando uma pessoa sente que recebeu tudo que gostaria de ter recebido de alguém, deixa-o ir".

Fazemos luto de pessoas e fazemos luto de nossos doces sonhos e de coisas queridas; para sofrer menos é bom se perguntar: o que é preciso morrer dentro de mim para nascer nesta nova fase com força e confiança?

 

 

 

sábado, 16 de outubro de 2021

Nirvana existe?


Dalai Lama explica que o termo tibetano para nirvana é nyang-de que se traduz literalmente por “além da mágoa”.

Nesse contexto mágoa refere-se às aflições da mente: insegurança, culpa, vergonha, raiva, ciúmes, duvidas e outros.

Assim Nirvana fala de um estado de ser livre de pensamentos angustiantes.

Nenhum problema é sem saída; vai passar!

A saída é seguir em frente não se deixando engessar pelo medo e pela irritação.

O Nirvana existe.

 

 

 


sábado, 9 de outubro de 2021

Uma falta que não preenche

 


 

Falta ou buraco...não sei qual substantivo você usa....

Falta pode ser por perda ou porque nunca existiu...

Já pensei que tinha perdido algo; às vezes fico bem na dúvida.

Mas parece que vou fazendo escolhas com a impressão que vou encontrar algo, uma “tampa” ou chegar em algum lugar magico...

Você também deve ter tido a impressão que, talvez, encontrou; aí dá aquele alívio e depois o buraco abre e volta a incomodar e toca a procurar novamente...com dúvidas, inquietudes acreditando em promessas e até em que “vaca voa”, como diz meu irmão.

O que será esse furo? essa busca eterna por sentido?

Acredito que é busca por amor...ou seria por reconhecimento.

Então por enquanto, amar é exatamente sustentar essa falta com uma certa alegria.

Amar outros é sustentar o que falta nele.... com certa alegria.