domingo, 26 de dezembro de 2010

Novidades 2011

Assim eu ouvi.....:
Em Setembro de 2011 está prevista mais uma visita de SS Dalai Lama ao Brasil.
Assim que tiver mais dados vou repassar para que possamos nos organizar afim de receber os ensinamentos.
Aproveitando essa motivação montei um novo projeto para realizar durante os próximos meses:

NOVO CICLO DE CAMINHOS BUDISTAS EM 30 PASSOS
Encontros semanais de roda de estudos ( 2 horas ) – Quartas-feiras , 19h
Segundas – feiras, 16h30 (novo horário)
Vagas limitadas

Via e-mail : síntese do tema da semana e do texto lido.
Atendimento individual via e-mail para duvidas.



Objetivo: investigar a utilidade nos dias de hoje de usar o tempo para estudar o Budismo.

Fundamentos da Filosofia Budista entremeados por textos de Mestres Budistas para aplicação no dia-a-dia.
Leituras, exposição, comentários, reflexão e prática sobre como despertar atitudes budistas, encontrar soluções e transformar hábitos indesejáveis.

Programa, o título dos textos está entre aspas:

*Objetivos do Budismo – a Libertação “Vivendo o Buda”
“Sobre chão e nuvens”

*4 nobres verdades - Caminho óctuplo -6 perfeições “Quando ser feliz é saber não sofrer desnecessariamente”
“Um caminho Simples”
“As múltiplas faces do amor”
“O cultivo da Bodicita, a mente da iluminação”
“Budismo e relacionamentos”

*5 aflições – apegos – posse “Desejar sim, apegar-se jamais”
“Surangama Sutra”
“O leão do lago”
“O que é o medo?”
“Métodos anti-raiva”
“Quem não conhece a desagradável sensação de estar irritado?”
“Como gerar energia de uma frustração”
“ A natureza da preguiça”
“Coragem: como ir além da esperança e do medo”
“Ter coragem para seguir em frente”

*Métodos “O caminho da Felicidade”
“Sorvete de chocolate e lixo”

*Meditações “Mergulho no infinito”

*Mantras
“Aquele que ouve os sons do mundo”
“Mãe de todos os Budas”
“Embusca de Sabedoria”

*3 Joias “Seguindo o Mestre Espiritual”

*Roda da vida – 3 animais, 6 reinos, 12 elos
6 sabedorias
“A roda da vida”
“Modelos sociais refletem as estruturas internas”
“Aliança do humanos, deuses e semi-deuses”

*Formação do ser – Karma “Princípios da Medicina Tibetana “


*Impermanência “Uma ampla visão sobre a morte”
“Morrer em paz: as necessidades espirituais diante da morte”



Somos os autores da nossa vida

Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

domingo, 19 de dezembro de 2010

qual a resposta? boas festas e leveza

As festas de final de ano trazem junto a curiosidade de encontrar novas respostas para antigas questões.
As festas de final de ano trazem curiosidade pelas novas questões que surgirão.
As festas de final de ano trazem gratidão por mais um período conquistado.
As festas de final de ano trazem a nostalgia pelo final de histórias alegres.
As festas de final de ano trazem o alívio pelo encerramento de capítulos estressantes.

Assim é e assim será sempre.

Então...a sugestão é: Viver as fases da vida com leveza
“Colorir menos os quadros da vida”
Dramatizar menos
Divertir-se com as alegrias
Nutrir paciência nas contrariedades

Porque afinal.... tudo se transforma a cada instante.

TUDO É NOVO A CADA INSTANTE !!!!!!!!!!!!
DESCUBRA UMA CHANCE NOVA A CADA DIA PARA SUA VIDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

BOAS FESTAS E ATÉ O PRÓXIMO ANO E ...... COM NOVIDADES !


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Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

domingo, 12 de dezembro de 2010

A VÌTIMA

Você conhece ou convive com alguém que se queixa o tempo todo? Que reclama direto ?
Alguém que está sempre procurando culpados ou que sempre explica seus desastres
com a culpa dos outros?

Alguém que está sempre interessado em comentar suas dificuldades e problemas.
Alguém que o tema é : como essa vida é difícil!!!!!
Alguém que sempre reclama que está sozinha ou
Que está sempre muiiiiiito ocupada!
Com muito trabalho, correndo muito, para quem o transito é sempre complicado ou
que não dá tempo pra nada!

Alguém que acredita que o stress a persegue!
Alguém para que a vida parece injusta, para quem a sorte chega raramente.

Bem....às vezes essa pessoa pode ser até a gente mesmo.

Essa pessoa é a conhecida VÍTIMA.

A VÍTIMA é aquela pessoa que tem pouca tolerância à contrariedade.
A VÍTIMA espera ,com seu padrão de comportamento, sempre tirar vantagens – ou tem essa expectativa.
Seu dedo está sempre apontando para fora.
Comumente relembra as mágoas de sua infância e do passado.
Guarda com cuidado tudo de mal que lhe fizeram e não economiza suas anotações para tentar recuperar poder.
Está sempre na defensiva e se justificando.
Na verdade a VÍTIMA é profundamente oportunista e manipuladora.
A VÌTIMA é a coitadinha = a que sofreu o coito.......epa?????

Encontramos esse personagem em varias situações e tempos, mas ele também pode aparecer em nós
nos momentos de crise, quando nos sentimos ameaçados ou inseguros.

A forma mais perigosa de lidar com essa fraude é sentir pena e fazer-lhe as vontades.
Não importa se a VÌTIMA é o outro ou é você, não atenda suas reivindicações, não aceite ameaças.
A VÌTIMA é mimada e preguiçosa, provocadora, até doenças, fracassos e suicídio pode anunciar.

A forma inteligente de lidar com essa “peça” é:
não sentir medo dela
olhar o quadro através da ironia bondosa
o bom humor é a ferramenta ideal para tirar o “ibope” dos seus dramas e ajuda a desmascarar.

Mas.... antes de tudo, perceba que a VÌTIMA não está num momento amigo, confiante, alegre e descomplicado .
A VÌTIMA está assim porque está angustiada.
Isso vale para quem é rabugento, para quem é briguento, para quem é mal-educado, para quem é egoísta,
para quem é mentiroso, para quem é prepotente, para quem é fingido, para quem é facilmente magoável etc.etc.etc.etc.

Então... o melhor caminho é a paciência e o bom senso que às vezes, a melhor solução é mesmo o afastamento.


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Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

sábado, 4 de dezembro de 2010

Adeus às ilusões????

O filme recente de Woody Allan “Você vai conhecer o homem dos seus sonhos” é uma boa aula sobre
auto-engano.
Filme imperdível e inteligente para quem está interessado em desvendar os mistérios das relações.
Auto- engano são as ilusões que aparentemente ajudam a viver.
São ilusões baseadas nos personagens com os quais acreditamos convencer o mundo e a nós mesmos sobre o sucesso dos nossos sonhos.
A princípio esses sonhos parecem aliviar nossas limitações. Como diz meu irmão:”acreditar que as vacas um dia vão conseguir voar”
Na verdade ,na sua maioria, são falsas explicações. São hipóteses que nos ajudam a conviver com as limitações.
Sabe aquele ridículo que enxergamos nos outros - “como pode? Será que ela (ou ele) não se enxerga?:

O mito da eterna juventude.
A profissão medíocre fantasiada.
Os planos sempre adiados para não correr o risco de fracassar.
A crença nas previsões fraudulentas e oportunistas.
Os impostores que vão convencendo os inseguros,carentes e ansiosos.
A prostituta que pode se converter em esposa caseira.
Os grandes amores idealizados.
As expectativas super-super.
Os roubos intelectuais.

E aí , me pergunto: onde é que mora os meus auto-enganos?
Como eles estão disfarçados?

Ai...! que medo deles.
São terroristas que me escondem a verdade e vão armar armadilhas.
Serão os responsáveis pelas frustrações; é bom desmacara-los enquanto há tempo.


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domingo, 28 de novembro de 2010

o preço do segredo

Você já teve algum segredo?
E hoje? você ainda guarda algum segredo? Isso é teu ou de outra pessoa?
E qual a verdadeira finalidade de segurar essa informação?
Comumente os segredos são uma forma de proteção contra um sofrimento supostamente possível.
Na maior parte das vezes manter um segredo é pesado e incomodo porque é preciso cuidado especial para não se trair.

SS Dalai Lama costuma alertar: “ se for segredo não me conte porque vou falar
Ninguém merece ser enganado”.

Quando guardamos um segredo , pessoal ou de outros, estamos tentando poupar algo que acreditamos desastroso; seja um sofrimento pessoal, o sofrimento de alguém ou dissolução de uma crença ou opinião importante.
A verdadeira motivação por trás do segredo é ocultar informações para manipular a atitude dos outros, não é assim?!

Segredos fazem parte dos tipos de mentira.
Mentira é toda a atitude que tenta confundir os outros: omissão, deformação, manipulação, sedução,demagogia, exagero, vaidade, perfeccionismo, suspense, “recortes” no relato das histórias, preferências, segredos etc
.
A função da mentira é confundir a opinião para que os outros ajam exatamente como queremos; ou pelo menos é uma tentativa.

O medo do que possa acontecer é a mola principal dos segredos.
Medo de perder a importância, de não agradar; ou a vontade de ser mais importante, mais agradável.

No entanto lidar com a verdade é uma Arte e é diferente de ser cruel.
Ser verdadeiro é diferente de ser grosseiro; muitas vezes o que acreditamos ser verdade é
simplesmente uma preferência pessoal, uma opinião e é sempre só uma parte da história.
A questão costuma ser como, quando e com quem falar.

A verdade pode ser o caminho mais difícil mas é o único caminho que organiza.

e... que alívio quando não é preciso mais esconder !!!!!

A mentira escraviza.

A verdade liberta.

“faça em você a mudança que deseja para o mundo”, dizia Gandhi .


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domingo, 21 de novembro de 2010

Consciência inconsciente

Durante suas palestras para a formação de Mestres , Phyllis Furumoto, psicóloga reconhecida como grã-Mestre do Reiki( escola Usui ShikiRyoho),
repassa o caminho das descobertas no caminho do auto-conhecimento.
Esse caminho é o caminho dos aprendizados na vida desde o nascimento e que vão proporcionando esclarecimento e mais conforto.
É um circuito que se repete a cada nova experiência e, manter esse ciclo que se expande a cada volta é sinal de inteligência.

Bem...esse deveria ser o caminho....para o entendimento das atitudes. Muitas vezes é mais cômodo parar na primeira etapa ou
acreditar em milagres, escolha que só adia a solução.

Na seqüência o circuito do conheimento:
inconsciência inconsciente (ignorância) –as ações são impulsivas atraídas por desejos imediatos ou instintos,
“eu quero, e pronto!” –
“não sei porque fiz isso”,
“não sei como isto aconteceu”

inconsciência consciente(pesquisa)– quando começamos a perceber a ignorância sobre nós mesmos e outros; quando a humildade fica nossa amiga.
“estou ouvindo e vendo só uma parte da história, aquela que interessa perceber”.
“só sei, que muito pouco sei”
“como será na verdade?”

Consciência consciente( falsa sabedoria): quando agimos com base só no que sabemos, na razão, no real, objetivamente.
“as escolhas têm que ser baseadas nas leis da ciência”
“intuição é engano”
“hoje o dinheiro é o deus ”
“importa é ser um vencedor”
“não faça papel de bobo, desconfie sempre”

Consciência inconsciente(coragem): quando conseguimos agir baseados na Fé, ou seja, na confiança que existe “algo” que funciona como uma teia
que une a tudo e a todos na história do Universo.
Um “Algo” que poderia ser uma mente sutil abrangente que promove a organização dos fenômenos.
“Algo” tão complexo e amplo que nossa mente ordinária nem consegue compreender, mas que
dá para ser sentido no nascimento de uma criança,
de um animal , de uma flor, na interdependência das histórias da natureza, no movimento dos astros, nas calamidades imprevisíveis,
nas descobertas .
Complexidade percebida pelos mistérios que envolvem o sentido do Universo.
Partindo da idéia que tudo está unido por essa teia “mágica”, idéia ensaiada pela teoria da rede de neutrinos e pela teoria das cordas,
o altruísmo é a forma mais razoável de convivência – a única forma de nutrir a rede e
não causar danos e interferências no conjunto e nortear as escolhas.
“ tudo está certo mesmo quando não compreendo o sentido”.
“a motivação altruísta é garantia do funcionamento da rede”
“aprender a fazer amizade com tudo”.
“todos, sem exceção, estamos tentando chegar na felicidade”
“na realidade, as fronteiras não existem, são só convenções”
“paciência sempre”

É assim que a consciência inconsciente se manifesta com bondade nas relações,
consciência guiada pelo afeto, pelo cuidado, pelo interesse e pela confiança.



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Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

domingo, 14 de novembro de 2010

PARA ENTENDER A MENTE

Nesta última semana, Sogyal Rinpoche, esteve com sua simpatia e bom humor em varias comunidades que estudam a Filosofia Budista na tradição Tibetana.
Em São Paulo reviu o texto de seu livro “O Livro do viver e morrer” e mais uma vez falou, entre outros temas, sobre a natureza da mente.
O texto desta semana parte de suas considerações.

Se felicidade e sofrimento, conforto e desconforto, passa pelas percepções da mente o mais interessante é compreender como ela se comporta.
As preferências , antipatias, desejos, simpatias, bom e ruim, correto e incorreto, quente e frio, longe e perto, rápido e devagar etc– tudo está na mente de cada um,
as sensações acontecem internamente, individualmente.
Às vezes nossas escolhas coincidem com outras pessoas, às vezes não. Cada cultura tem suas crenças, cada família pensa do seu jeito.

Então.....os atributos não pertencem à realidade externa; cada um tem seu filtro e através dele julga a os acontecimentos da vida.

Entre os tibetanos a mente ordinária, chamada SEM, é aquela que sofre, que discrimina, que sente a vida como separada do observador.
Essa é a mente que quer vingança, justiça, que sente raiva, cheia de pressa e urgências, que é refém da força dos medos, que quer ser importante, que tem medo da solidão,
que fica aprisionada pelo horror da pobreza, que se esconde pela vergonha, que se submete aos caprichos dos vícios e dos pequenos tiranos.
A mente ordinária é a dona da tua autoestima, ela dita como você vai se sentir – amada ou desamada, manipulação que é conseguida
porque SEM se nutre das ondas das emoções e é presa aos condicionamentos.

“os mestre comparam SEM à chama de uma vela diante de uma porta aberta, vulnerável a todos os ventos circunstanciais.
SEM é vacilante, instável, ávida, e se envolve infinitamente com as coisas dos outros; sua energia se consome projetando-se para o exteriro...
Sua estabilidade é falsa..,. SEM é desconfiada, especialista em truques e em jogos de engano”.

E existe a mente RIGPA , oculta dentro da mente ordinária. É uma consciência primordial, pura, é o conhecimento do conhecimento.
Sabemos de sua existência pelos momentos de paz, liberdade infinita, estabilidade e lucidez que à vezes tocamos.

Aparentemente é impossível alcançar e viver nesse estado. Esse estado de contato com RIGPA é chamado de mente de Buda.

Um exemplo dado por Sogyal Rinpoche :

Imagine uma jarra vazia. O espaço de dentro é o mesmo que o espaço fora; apenas frágeis paredes da jarra separam um do outro.
Nossa mente búdica está encerrada dentro das paredes da mente comum. Quando nos tornamos iluminados,
é como se a jarra se quebrasse em pedaços. O espaço interno se funde imediatamente com o espaço externo.
Eles de tornam um só: neste momento percebemos que nunca estiveram separados, nem foram diferentes: na verdade, foram sempre o mesmo.
..............................................
Nossa verdadeira natureza pode ser comparada ao céu, e a confusão, a mente ordinária às nuvens. Alguns dias o céu está obscurecido
por elas: quando estamos no chão olhando para o alto, é muito difícil acreditar que haja alguma coisa além de nuvens. Mas é só estarmos num
avião para descobrir lá em cima. A extensão ilimitada do límpido céu azul. E, vistas de lá, as nuvens que pensávamos ser tudo parecem tão
pequenas e longínquas lá embaixo.....

Devemos sempre nos lembrar: as nuvens não são o céu, e não “pertencem” a ele...nem muito menos o maculam.
Nossa natureza búdica é semelhante ao céu – aberta, livre de limites, natural, simples, longe até do conceito de pureza e impureza.
Essa natureza tem ainda uma qualidade que o céu não poderia ter, a radiante clareza da consciência – presente, sensível e vazia,
desnuda e desperta.”

Nossa mente búdica, nossa consciência absoluta, está vivendo temporariamente dentro da nossa mente ordinária,
que está usando um corpo e vivendo a história desta vida.

Ouvir o tocar de sinos e sentir seu eco, se perder no azul de um céu sem nuvens, é um exercício de liberdade
para tocar nossa mente búdica, e perceber sua presença em nós.


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Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

domingo, 7 de novembro de 2010

Quem roubou tua rosa?

“Na primeira noite eles se aproximam
roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem : pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz,
e, conhecendo o nosso medo arranca-nos a voz da garganta.
E já não dizemos nada.”

(Autoria de Eduardo Alves da Costa, poeta brasileiro comumente confundida como do poeta russo Vladimir Maiakovski)

Quando analisamos os sustos que passamos na vida:ameaças, perseguições, decepções, traições, enganos, frustrações, soluções enganosas,
doenças, depressões, seduções para a vaidade, separações, respostas impulsivas, agressões, personalidades fraudulentas, partidas e chegadas.....

Sempre que conseguimos tempo e capacidade para encarar os sustos calmamente,
descobrimos que no início apareceram sinais, vários sinais, e não demos o devido valor.

A vontade de ser feliz é tão grande que desconsideramos os perigos, entramos no auto-engano, super valorizamos a nossa capacidade de lidar com os desafios anunciados
e fazemos de conta que não estamos percebendo nada !!!!!!

E depois...só resta lidar com as conseqüências.

São os sofrimentos por escolha, sofrimentos escolhidos.
Será que já não basta os sofrimentos próprios desta novela que é a vida e que sempre acaba em despedidas?

Escolher sentir-se feliz, confortável na vida,passa por encarar cada acontecimentos sem drama e analisa-lo friamente.
Assumir riscos, baixar expectativas, se responsabilizar pelas escolhas e
colocar o foco no sentido da vida : fazer amizade consigo próprio, fazer amizade com tudo, fazer amizade com todos.

Esse caminho ,na proposta da filosofia budista, é o caminho para ir tentando aprender a reconhecer
a nossa natureza infinitamente livre e luminosa.

Cuidado com teu jardim, observe os sinais!!!!

Somos os autores da nossa vida
Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

domingo, 31 de outubro de 2010

Para prever o futuro

Numa camiseta estava escrito:

“A melhor forma de prever o futuro é projetá-lo”

Milagres não existem; milagre é o nome que damos para o que não encontramos explicações lógicas.
Mas sempre existem causas e condições para qualquer evento, mesmo que não sejam visíveis.
Muita coisa corre por conta da nossa ignorância.

O futuro é resultado das ações atuais: se a preferência é freqüentar praias, comprar um terreno na montanha é quase uma loucura.
Se o desejo é viver a dois, decorar uma casa só pra um, também é insanidade.
Isso porque a sensação interna é incoerente com a atitude externa.
Nossas relações se comunicam conosco através da realidade que apresentamos.

Combinar a paisagem externa com os sonhos parece uma caminho razoável para o futuro que queremos.
Mudar a paisagem é sinal de uma mente inteligente, curiosa, interessada e dinâmica.

A impermanência é uma verdade absoluta indiscutível ! Rever projetos, redesenhar sonhos é uma medida inteligente
para evitar as decepções.
Encarar corajosamente que tudo muda a cada instante nos obriga a treinar a flexibilidade .
Juntar alegria à flexibilidade é uma boa dica.

Uma das formas para projetar um novo futuro, além de ser uma brincadeira bem agradável, é fazer uma balanço da vida:se ver no retrato da vida.


Encontrei no poema abaixo um modelo interessante.

Divirta-se e bom futuro!

A Lista

Oswaldo Montenegro

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...

Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!

Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar..
.
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?

Quantos amigos você jogou fora?

Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?

Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?

Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?

Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?

Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?

Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?

domingo, 24 de outubro de 2010

Adeus Gato Godofredo

Godofredo partiu para uma nova viagem.
Quando aluguei o espaço em que trabalho foi ele que nos acompanhou e demonstrou seus exercícios de alongamento tentando nos agradar.
Foi o chamego de Godofredo que nos convenceu a vencer as dúvidas e ficar.
Como dizem as lendas os gatos purificam os ambientes e “vai que isso é verdade” : era o ideal para os atendimentos.

Godofredo era um macho passeador, “bebe quieto”, às vezes passava a noite fora e voltava cansado e bem alimentado ?????
procurava seu sofá e descansava por longos períodos.

Ele respeitava minha inabilidade no trato com animais e me mirava de longe; às vezes ficava embaixo da mesinha com tampo de vidro me olhando
estudar e na hora de fechar a sala se deixava agarrar.
Foi esse mesmo tampo de vidro que na quinta-feira última caiu ao chão durante a limpeza fazendo um barulhão.
A casa se assustou , parecia um sinal.

Sua chapinha de identificação fazia um barulhinho alegre que denunciava sua aproximação; chameguento porque estava acostumado a subir no colo de quem se sentasse perto dele, sabia se aninhar com ninguém.

Silencioso.... raramente o ouvia miar.
Nas últimas semanas estava bastante irriquieto, talvez porque tivesse que passar os finais-de-semana em casa e não queria mais seu sofá;
exatamente para resolver seu mal-humor nos últimos dias tinha recebido
mais horas de liberdade e estava novamente divertido e carinhoso.

Godofredo foi tirado da rua e foi aí seu último palco.
Foi bom ter convivido com ele; que bom que antes de partir se divertiu bastante!

As despedidas são sempre difíceis....e estou triste; vai passar. Sinto que os animais também têm uma mente sutil . Então, enquanto espero
passar a tristeza só me resta dedicar à essência do gato Godofredo as energias positivas do trabalho que realizo na sua casa nos 49 dias seguintes
a de sua partida.

Godofredo,a gente se reencontra na Terra Pura!



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domingo, 17 de outubro de 2010

Adeus prof. Gaiarsa

O psiquiatra José Ângelo Gaiarsa faleceu ontem pela manhã enquanto dormia e é sempre difícil se despedir sem nostalgia.
Mesmo quando é sabido que o importante é a obra e os rastros deixados, esse momento dá a sensação que um dos apoios foi retirado da caminhada.
Prof. Gaiarsa , com seu bom humor, idéias polemicas e atitudes apaixonantes ajudou a encontrar varias respostas e sinalizou novas direções para comportamentos alienantes.
No último encontro ele demonstrou uma nova abordagem pedagógica (até um pouco assustadora frente aos métodos tradicionais) e foi nesse projeto que trabalhava nos últimos anos; deixou aproximadamente 30 livros escritos e estava fazendo a revisão de um último sobre essa moderna pedagogia.

Da mesma forma que foi importante em momentos de escolhas difíceis, foi marcante também sua coragem em incentivar a descoberta de novos paradigmas para a educação e nos relacionamentos.
Durante anos de sua vida aproximou-se da cultura oriental com técnica inovadoras no tratamento das neuroses e outros sofrimentos mentais.
Fica nos corações de quem conviveu com ele sua graça irreverente, sua voz inconfundível, sua jovialidade, sua permanente disposição para amar, sua delicadeza tranqüilizadora e
a imagem de seu chapelão.

Fica aqui minha eterna gratidão a esse Mestre pela sua mão amiga e sábia, e a promessa que tentarei continuar repassando o que aprendi junto a ele.
Dedico à consciência do Dr. Gaiarsa onde estiver o último sermão atribuído a Siddharta Gautama, Buda Shakyamuni, para que reconheça rapidamente a Clara Luz e continue sua expansão para o benefício de todos os seres.

“Eu ensinei a doutrina sem fazer distinção a ninguém.
Sejam ilhas de vocês mesmos. Sejam o refúgio para vocês mesmos, não tomem ninguém como refúgio de vocês.
Sigam estritamente a verdade.
Não chorem, não se mortifiquem.
Por acaso não lhes disse que tudo que existe no mundo tem um término?
E é sempre assim, não pode ser de outra maneira. É a natureza de todas as coisas e das coisas que o homem faz.
Busquem a verdade, a salvação, a diligência, não esmoreçam na pratica desse caminho. Ficam meus ensinamentos que o corpo doutrinário.
Ficam as regras monacais para a estrutura da disciplina e fica meu exemplo para que vocês, também de per si, vivenciem-no.
Aferem-se fortemente à verdade e dela não se separem jamais. Sejam suas próprias luzes. Não se deixem guiar pelos ritos ou
qualquer pessoa que se diga mestre. Só há um caminho – a verdade. As palavras que ouvirem, vocês devem analisá-las detidamente para saber
se são corretas. Não se enganem e não se deixem enganar um só momento.
Eis tudo , é chegada a hora.”

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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Onde estão os amigos?????

Ouço: onde estão meus amigos? Por que estou sozinha? Não encontros ninguém para sair.... me sinto deslocada no grupo.....
as pessoas com quem estou saindo são “sem noção” nos assuntos...

O que acontece? Mudaram os amigos, mudou a amizade, qual o peso do dinheiro nessas mudanças?
mudaram as relações ou as expectativas na vida?

As redes virtuais de amizade e de encontros preenchem a sensação de estar só e promovem compartilhar as experiências.

A forma de conviver mudou, o volume de acontecimentos e conhecimentos está mais acelerado.
Essa mudança atrai também mudanças nas atitudes.

As amizades de agora não são mais complementares.
Hoje “fazemos” mais conhecidos do que amigos.
Conhecidos são casuais, por status, por interesses sociais e profissionais.
Amizade, com a consciência que temos hoje, é a aliança confiável entre pessoas através das trocas de afinidades intelectuais e
e do prazer alegre da presença.

Quanto mais espontâneos podemos estar tão mais confortáveis na amizade nos sentimos.

De 1 a 10 quanto você fica à vontade na amizade que está avaliando? Essa é a nota para a amizade.
Lealdade
Pontualidade
Bom ouvinte
Bom professor
Bom humor
Reações adultas estáveis
Solidariedade com interesse
Criatividade de programas
Companheirismo
Confiabilidade

Menos de 8, já passou para categoria de conhecido(a).....não deixe o auto-engano te trair.
Conhecidos também são importantes na vida.

Talvez isso sirva também para sermos nosso melhor amigo e melhor amigo para os amigos.




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terça-feira, 5 de outubro de 2010

decepções X urgências

Por que será que muitas vezes nos decepcionamos com as pessoas para quem nos dedicamos?
Por que será nos sentimos desconsiderados pelas pessoas que tentamos resolver suas dificuldades?
Será que não vale à pena ajudar os outros?
De onde vem a ingratidão nas pessoas?
Onde será que está o engano?

Analisando friamente:
Existe a hipótese que a generosidade de ajudar antecipadamente seja para abreviar o sofrimento que as dificuldades dos outros nos causam; ou seja,
urgência em retirar o incomodo da vizinhança.

Acontece que cada experiência tem seu tempo para amadurecer, se resolver e mudar.
Abortar processos ou criar atalhos, tem sempre resultados imperfeitos e com efeitos amargos.

Temos pressa em ver as pessoas progredirem.
Temos pressa para ver as pessoas curadas.
Temos pressa para ver as pessoas se reunirem.
Temos pressa para ajudar a comprar o que falta.
Temos pressa em responder as duvidas.
Temos pressa para ajudar as pessoas darem o perdão.
Temos pressa para que as pessoas compreendam os enganos.
E por aí vai a lista.....

A urgência antecipa a solução; aparentemente isso parece ser bondade, mas na verdade é um nosso lado egoísta.
Tentar adivinhar o que é melhor para os outros, é quase sempre “uma viagem” desastrosa porque provoca decepções e constrangimentos.

Assim seria interessante para evitar a sensação de ingratidão:

Responder quando perguntado
Dar quando pedido.
Chegar quando convidado.
Cuidar quando ouvir o gemido.
Acompanhar quando for pedida a presença.
Dar a mão quando for tocado.
Apoiar e incentivar até quando for permitido.
Abrir a porta quando a campainha tocar.
Conduzir para onde for solicitado.
Ouvir quando for chamado.
Calar quando houver silêncio.

Perguntar o que seria do agrado e necessário é um bom caminho.

Para uma convivência harmoniosa e honesta, a Liberdade para escolher, decidir e tentar no momento de cada um, deveria ser sagrado e respeitado.


Somos os autores da nossa vida

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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O tempo que resta

Acordar todos os dias não é tão óbvio.
Um dia isso não acontecerá.
A gratidão pela permissão de mais um dia em direção às soluções é um bom início de jornada; deveria ser sempre o primeiro pensamento.
No Budismo a sugestão de pensar todos os dias pelo menos 3 vezes na nossa morte não é uma atitude mórbida; é um alerta para
aproveitar cada dia para aprender mais e aliviar as dúvidas; faz parte da filosofia entender que entre os 6 Reinos(estados mentais) onde é possível renascer,
o reino dos homens é o único que oferece a possibilidade da verdadeira expansão de consciência em direção à compreensão dos fenômenos.

A música de Serge Reggiani, “ Le temps qui reste” pode ser também um hino a nossa valiosa vida humana.
Sugiro que leia o poema com o coração:

Le temps qui reste (récit)
Serge Reggiani

O tempo que resta




Le temps qui reste (récit)
Serge Reggiani

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
O tempo que resta

Quanto tempo?
Quanto tempo ainda?
Anos, dias, horas?
Quanto?
Quando penso nisso, como me bate o coração.
Meu país é a vida.
Quanto tempo ainda?
Quanto?
Eu amo tanto o tempo que me resta.
Quero rir, correr, chorar, falar,
e ver e crer, e beber, dançar,
gritar, comer, nadar, saltar, desobedecer.
Eu não acabei, eu não acabei.
Voar, cantar, partir, voltar a partir.
Sofrer, amar, eu amo tanto o tempo que me resta.
Já não sei mais onde nasci, nem quando.
Sei que não foi há muito tempo… e que meu país é a vida.
Eu também sei que meu pai dizia…
“O tempo é como o seu pão,
Guarde um pouco para amanhã”.
Ainda tenho o pão,
Ainda tenho tempo, mas, quanto?
Quero brincar ainda, quero rir às gargalhadas.
Quero chorar rios de lágrimas.
Quero beber barcos inteiros de vinho, de Bordeaux e da Itália
Quero dançar, gritar, voar, nadar em todos os oceanos.
Eu não acabei, eu não acabei.
Quero cantar.
Quero falar até ficar sem voz.
Eu amo tanto o tempo que me resta.
Quanto tempo?
Quanto tempo ainda?
Anos, dias, horas, quanto?
Quero as histórias, as viagens.
Tenho tanta gente a ver, tantas imagens, de crianças, de mulheres,
de grandes homens, de pequenos homens, engraçados, tristes, muito inteligentes, bobos.
Que engraçado, os bobos me rodeiam,
Como as folhas entre as rosas.
Quanto tempo?
Quanto tempo ainda?
Anos, dias, horas, quanto?
Não me importo, meu amor.
Quando a orquestra parar, continuarei dançando,
Quando os aviões não mais voarem, eu voarei sozinho.
Quando o tempo parar, eu a amarei ainda.
Eu não sei onde, eu não sei como,
mas eu ainda a amarei.
Está bem?



Somos os autores da nossa vida

Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Moderno-contemporâneo-global

Existe algo mais moderno, contemporâneo do que ser global ?
Global nos sentimentos e motivações, solidário e ecológico sem alienação?

Existe algo mais global do que amizade?

A primeira das quatro meditações ilimitadas no Budismo é:

Que todos possamos estar livres do sofrimento e de suas causas!

Em outras palavras:

Que todos possamos viver com bondade amorosa e em amizade!

Uma forma interessante de fazer amizade, apreender as mudanças é nutrir interesse e participar do que outros pensam e fazem.

Seguir blogs: ler e escrever comentários, rever posições, manter a curiosidade sobre as realizações dos outros é abrir-se para o novo.

Os blogs impulsionam sair do nosso mundinho e expandir o conhecimento rapidamente.
Defrontar-se com o diferente é um exercício de tornar a mente mais flexível, livre de preconceitos e de fronteiras.

O texto abaixo de Marcelle Esteves está no blog do site www.comquebolsa.com.br onde, além de ser um passeio por uma galeria das mais elegantes, mulheres e homens viajam através do tema BOLSAS.
Participe também com seu comentário; ele ”dará voz” a um pensamento que,com certeza, coincide com o pensamento de varias pessoas.
Não há necessidade de ser escritor nem jornalista é simplesmente uma brincadeira “seria” de adultos.

Unindo vozes criamos consonâncias que fazem as mudanças e transformações porque de nada adianta só ficar reclamando.
Fazer rodas de amizades é abrir um caminho para a PAZ .

Parabéns à equipe do COM QUE BOLSA pela generosidade de nos presentear com momentos de satisfação e atualização.

Tijolos de vidro

Julio Cortázar, um ícone da literatura hispano-americana, traduz, em seu conto “Manual de Instruções”, seu estilo renovador, de quem quer se libertar do tijolo de vidro. Tijolo esse, representando as convenções, que são tão cimentadas na nossa vida, na nossa personalidade, como se fosse um chip implantado em nossa pele, sem mesmo percebermos. É na insatisfação de sabermos que há um outro olhar, por trás do vidro, que podemos contemplar.
Como no conto “Veneno antimonotonia” de Martha Medeiros, que nos chama atenção para a poesia da cow’s parade, as 150 vacas espalhadas por São Paulo em suas mais estranhas estampas e estilos tirando-nos um sorriso embutido (O que essa vaca tá fazendo na esquina dessa rua, gente?) e nos figurinos da Lady Gaga (Gente, óculos de cigarro aceso? Chapéu de telefone, roupa de bolhas?)
Tem também a coleção de bolsas da marca SAAD, inspirada nos Contos de Fada de Hanz Christian Andersen e dos Irmãos Grimm para a coleção Inverno 2010, que nos remete a nossa infância, onde todos esses valores e convenções nos foram ensinados ou aprendidos, como num brainwash mesmo.
Tento me lembrar das principais personagens dos contos de fada e seus figurinos. Na maioria das vezes, lembro-me de cestinhas, palha talvez.
Mas não li ou vi nenhum príncipe de bolsa. Tô errada? Tem o Robin Hood, mas a dele é de flechas. E de qualquer modo ele é um antipríncipe!
Será que é por isso que homem não usa bolsa?
Precisamos quebrar esses tijolos de vidro e inovar.
Marcelle Esteves

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Além do medo

Lendo um texto do livro “Emoções” da Bel César ( mãe de Lama Michel), encontrei a explicação que SS Dalai Lama dá para nirvana, nyang-de em tibetano:
“além da mágoa” que no contexto dos estudos da filosofia budista seria ir além do que provoca aflições da mente.

As aflições da mente provocam o estado de angustia; esse estado se caracteriza pelos medos que atormentam permanentemente.
Então alcançar o nirvana, estado de felicidade que todos almejam, seria ir para além dos medos.

Medo é a sensação de uma hipótese de desastre.
Sentir medo é comum a todo ser humano saudável; mas se deixar paralisar por eles é o que precisa ser transformado.
Cada vez que nos deixamos aprisionar pelos medos, nos defendemos das ameaças, mas também perdemos oportunidades
de experiências interessantes e reais que enriquecem o dia-a-dia.

Que medos sentimos?

Medo do fracasso
Medo de fazer coisas erradas
Medo da incerteza do futuro
Medo das punições
Medo das despedidas
Medo das criticas
Medo dos desafio
Medo da morte
Medo de perder
Medo de desagradar
Medo da mudança
Medo da imperfeição
Medo da solidão
Medo da pobreza
Medo da doença
Medo do corpo
Medo das ameaças
Medo de não sentir prazer
Medo da impotência
Medo da opinião dos outros
Medo de ter ou não ter filhos
Medo de se mostrar
Medo das pessoas
Etc etc etc

E o pior:
Medo de sentir medo.

Então... veja que bonito este trecho do mesmo livro:

“Cada vez que formos capaz de interiorizar e escutar nosso medo estaremos amadurecendo nosso potencial de coragem.
Ao reconhecer o medo diga a si mesmo:
_ Eu já te conheço e sei para onde você me leva, não quero mais te seguir.
Concentre-se, então, na intenção de expressar sua vocação(para o que você veio).E finalmente lembre-se: nem tudo que é aflitivo acontece –
90% dos nossos medos são hábitos, idéias preconcebidas. Mova-se para o futuro e confie nele!”



Somos os autores da nossa vida
Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

terça-feira, 7 de setembro de 2010

De quem é a culpa?

*quem me fez passar por isso?
*quem é o culpado do meu problema?
*como posso mostrar que sou uma vítima injustiçada?
*ajudei tanto, por que agora estou sozinha(o)?
*como posso punir quem me traiu?
*por que os culpados parecem não receber castigos?
*por que comigo?
*por que não recebo o amor e a compreensão que mereço?
.....................................
Assim os tolos indagam.

Seria muito mais fácil encontrar os culpados.
Culpar os outros pelas frustrações é cômodo, muito cômodo, mas não resolve; só mascara ou deforma a realidade.

Essas perguntas disfarçam a verdadeira origem da dificuldade.
Somos co-responsaveis por tudo que vivemos, porque tudo que vivemos foi resultado de uma escolha pessoal.
Nem que tenha sido de escolher não mudar, de não escolher ou de aceitar a orientação do outro.
Isso vale pela escolha de uma refeição, um médico, uma viagem, uma decisão, uma filosofia de vida, um estilo etc.


Perguntas mais inteligentes e que realmente levam a solução, são peguntas corajosas:

*O que posso fazer para me livrar dessa aflição ?
*O que tenho feito para evitar aumentar o problema?
*Quem pode me ajudar?
*Qual minha responsabilidade no estou passando?
*Será que foi meu comportamento que provocou essa reação das pessoas?
*Como será que incentivei exatamente a forma como estou vivendo?
*Quais sementes plantei nos outros para que a vida chegasse desta forma?

Chegando perto das respostas fica mais fácil fazer as mudanças.

Sabe porque?
Porque é possível perceber como provocamos as sementes negativas nos outros;
ninguém gosta de ser permanentemente:

esnobado
criticado
testado
ameaçado
comparado
julgado
seduzido

A vida nos trata como nós a tratamos.
Nunca é tarde para perceber isso!

Sabe aquele velho ditado?

trate bem as pessoas na ida porque as encontrará quando voltar!!!!!!!!!!!!!!!É toda a verdade.


Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

terça-feira, 31 de agosto de 2010

E se alegria é a felicidade?

Quem não sorri está doente; quem não sorri é doente de amor ou doente da vista,
amor por si mesmo e visão com alegria.
Amor por si mesmo é construído regando e valorizando as sementes dos potenciais pessoais.
Reconhecer essas sementinhas é um trabalho diário.
O resultado dessa “pesquisa” é a auto-confiança para enfrentar desafios; às vezes, durante uma lua negativa, é necessário até um profissional para essas descobertas.

Auto-confiança é amor por si próprio e é a ferramenta principal para conseguir uma visão alegre para a vida.
Alegre... não eufórica.
Euforia é instável; alegria mais estável.
Alegria pela vida não é auto-engano.
Alegria é a forma positiva de olhar a vida, suas situações, seus sustos, perdas e ganhos.

Alegria é uma filosofia de vida.
Uma filosofia de vida é uma escolha.
Alegria é condição essencial da paz verdadeira.

O sorriso faz parte também do diagnostico médico, principalmente na psicologia e na psiquiatria, tanto no início da vida, da infância, juventude, maturidade e no ocaso da vida.

Começar sorrindo para si mesmo é o início da busca genuína para a felicidade.


A busca genuína é realizada através de ações não apenas de desejo.

Sem alegria, sem sorrisos não existe amizade, nem compaixão nem equanimidade.

Quatro meditações budistas ilimitadas para a felicidade:

Que possamos conviver com amizade.
Que possamos conviver com compaixão.
Que possamos conviver com alegria.
Que possamos conviver com equanimidade.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

"`Para que tudo isso?"

Esta indagação foi feita pelo escritor Saramago revisando sua obra.

Cabe também a todos nós a mesma pergunta; nós, simples mortais vivendo uma vida aparentemente louca, com muito pouca explicação.

Será que esses horrores e desrespeitos que assistimos diariamente estão aumentando, ou sempre existiram e agora com a internet e a globalização vivemos isso em tempo real.



Até existe a brincadeira: se cercar vira um manicômio, se cobrir vira um circo.

Talvez o sentido seja que as histórias acontecem num manicômio com um picadeiro dentro; histórias do mundo e as nossas próprias histórias.



Até o amor pode ficar louco – pelo ciúmes, pelos condicionamentos, pelos medos, pelas heranças etc.



A questão é: como conviver com essa loucura toda! Como não perder a educação e a delicadeza; como manter o auto respeito.



Uma possível solução seja tentar encontrar a carência no ciumento, medo no agressor, a pobreza no avarento, a tristeza no palhaço, a palhaçada no dramático, a solidão no preconceituoso,

a vergonha no autoritário, a frustração no agressor, a depressão no viciado, a arrogância no excluído, a culpa no perdulário, as desculpas nos coitados(que sofreram o coito).



A compreensão gera paciência.



Porque os momentos de ciúmes, agressões, avarezas, tristezas, palhaçadas, solidões, vergonhas, frustrações, depressões, arrogâncias , culpas e desculpas disfarçam um suplicante pedido por amor.



E aí como diz a música:



“Deus conserve para sempre meu bom senso temperado a pitadas de loucura!!!!”

terça-feira, 17 de agosto de 2010

"Tô com medo"

Deus, Energia Universal, Clara Luz, Buda....seja qual for a forma de você nomear a fonte universal que nos criou e criou tudo no Universo é sempre um lugar de refúgio , do confiança, de esperança.
Dentro do entendimento de cada um existe uma explicação para a existência e uma forma de nomeá-la.
Esse entendimento fornece um refúgio para os momentos difíceis, para as pequenas dificuldades; é um lugar para repousar e depositar a gratidão nos sucessos.

Importante é encontrar esse lugar ou esse ser de refúgio para acalmar os medos.
Medos, entre seus vários prejuízos, são origem de auto-estima baixa( perda de auto valorização).

Auto-estima baixa desperta internamente :

ciúmes, insatisfação,
culpa, vergonha,
solidão, preguiça,
raiva, frustração,
duvidas, dependências.

Quanta perda do precioso tempo .....quanto sofrimento.....

Então que tal fazer uma reflexão na música de Martinho da Vila ? (ouça também no Youtube)


Quem Tá Com Deus Não Tem Medo
Eu tenho um amigo que é do Rio de Janeiro
É muito forte e sempre foi bom companheiro
Surpreendentemente me disse em segredo:
Tenho medo, tenho medo, tenho medo
Tenho medo, tenho medo, tenho medo
Tô com medo, tô com medo tô com medo

Tô com medo de ir a praia nadar
Tô com medo de ver meu time jogar
Tenho medo de qualquer um reboliço
Tenho medo de quebranto e de feitiço
Tô com medo de comer e passar mal
Tô com medo até de ler o jornal
Medo, tô com medo ...
Medo, tô com medo ...
Medo, tô com medo ...
Medo, tô com medo.. .
Tenho muito medo de ser assaltado
Tenho medo também de ser seqüestrado
Tenho medo de polícia e de ladrão
Tenho medo de estar na multidão
Tenho medo quando vou pra minha lida
Tenho medo de uma bala perdida
Tenho medo de por o carro na estrada
Tenho medo de sair com a minha amada
Tô com medo ...
Tô com medo...
Tô com medo
Tô com medo...
“- Aí amigo! Não vai adiantar abandonar a Cidade ou fugir do seu bairro, porque em outro lugar dificilmente serás mais feliz.
Coragem amigos!
Vamos juntar as forças sair para as ruas, para os bares, restaurantes... Povoar os cinemas, teatros, espetáculos, praias... Vamos viver! Sem medo!
O pior inimigo ainda pode se tornar seu melhor amigo.
Não tenho medo, já não estou mais com medo.
Não tenho medo, quem tá com Deus não tem medo. “
Martinho da Vila

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Carma e Karma

Uma das explicações para as dificuldades é :”tenho que passar por isso porque é meu Carma “...
Como se Carma fosse um castigo.
Castigos, punições, penitências são conceitos herdados da cultura judaico-cristã que estimulam a sensação de culpa, culpados e inocentes, vítimas e carrascos.

O termo Carma significa resultado de ações, de qualquer tipo de ação – pacíficas ou de conflito, construtivas ou destruidoras, egoístas ou altruístas etc.

O Carma não implica em julgamento, nem se baseia em critérios morais; Carma é simplesmente o que acontece com a natureza, uma conseqüência lógica:

Quando plantamos uma bananeira nascem bananas; nunca nascerá peras.
Quando uma semente é plantada não somente nasce outra semente, nasce uma planta que dará varias outras sementes.
Uma muda pequena de árvore , bem adubada e irrigada acabará numa frondosa árvore.
Um tapa gera raiva nuca amor.
Um roubo no fim da história gera sempre perdas.
Uma mentira gera sempre solidão.

Carma é o que está acontecendo de agradável e desagradável; sem fazer drama, para que serve isso?

O que está acontecendo são os frutos de ações compatíveis; não interessa levantar hipóteses.
Refletir sobre hipóteses pode levar a conclusões bastante distorcidas, já que hipóteses não são certezas.
Vale simplesmente o que realmente está acontecendo.

Buda quando perguntado sobre renascimentos, respondeu que:

“Somos o que fizemos antes, seremos o que fizermos hoje.”

As ações são movimentos contínuos e combinantes: as ondas do mar nunca são iguais, mas serão sempre ondas salgadas na areia.
Nossas ações fazem parte da natureza , são fluxos com a mesma textura das ações que as antecederam.

Pra que serve essa reflexão ?

Para investir com entusiasmo em ações de amizade, de alegria, de solidariedade, de generosidade e equanimidade, para manter ou atrair situações confortáveis.
e transformar , respectivamente,situações e sensações de inimizade, insatisfação, egoístas, de pobreza e preconceituosas.

Não dá para mudar o passado e um futuro mais feliz depende do esforço (plantar sementes) para responder às situações de alegria ou de sofrimento
através da “4 meditações ilimitadas”:

Possamos todos conviver em bondade amorosa para curar a solidão

Possamos todos conviver em compaixão para curar as raivas

Possamos todos conviver em alegria para curar as insatisfações

Possamos todos conviver em equanimidade (sem julgamento) para curar as dúvidas.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Acalmar-se para curar

Em continuação à reflexão da semana anterior:

O silêncio interno e/ou externo é o melhor amigo do acalmar-se.
Acalmar-se no stress e nas aflições: ansiedades, inseguranças, culpas, ciúmes, raivas , dúvidas e invejas.

Sem parar o insight não “chega”.

Estamos habituados a lutar o tempo todo pela felicidade; correr tornou-se um hábito - um mau hábito.
Parece que existem inimigos de diferentes tipos até durante os sonhos.

A urgência em encontrar soluções, em atender às urgências e nas inúmeras escolhas que precisamos fazer
criaram emoções intensas que roubam a paz.

Uma das formas mais eficientes é prestar atenção ao que está acontecendo no momento presente.

No entanto os impulsos condicionados nos arrebatam e nos escravizam contra vontade: todas aquelas coisas que
não queríamos fazer e acabamos fazendo e nos recriminando – os hábitos destrutivos nos arrastam e fazem sofrer,
a nós mesmos e aos outros.

Para esses momentos em que os comportamentos destrutivos tiram a paz o
Mestre Tich Nhat Hanh relembra o ensinamento de Buda para recuperar a liberdade.

Em primeiro lugar PARAR e tomar consciência desses comportamentos.


Em segundo lugar ACALMAR-SE em 5 estágios:

Por exemplo com os medos:

1) Reconhecimento – “reconheço que um medo está dentro de mim”
2) Aceitação – ao invés de negar “ aceito o medo que está presente naturalmente em mim como parte da minha humanidade”
3) Acolher – “abraço o medo que sinto como uma mãe faz com um filho que chora”; a atenção plena desarma e acalma a emoção do medo.
4) Olhar em profundidade – quando nos acalmamos é possível entender o que provocou o surgimento do medo, ou seja o que está fazendo filho chorar.
5) Insight – o olhar profundo trás a compreensão das causas e condições que fizeram o medo aparecer ou o que fez o filho chorar – talvez esteja cansado,
talvez com fome, talvez com alguma dor. Refletir sobre as diferentes hipóteses até compreender a causa do medo. A compreensão vai mostrar
o que fazer ou não fazer para mudar a situação ou procurar auxílio.

Esse exercício cabe a qualquer outra emoção aflitiva.


Em terceiro lugar REPOUSAR - um pré-requisito para a cura.

Repousar é mais que descansar.
Repousar não é nada fazer.

Repousar é não lutar.

PARAR – ACALMAR-SE – REPOUSAR para curar-se.



Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

terça-feira, 20 de julho de 2010

A paz que você procura..

A paz que você procura...está no silêncio que você não faz.

Estes dizeres milagrosos estavam num carro de trabalho social e foi lido por um amigo num dia de stress e
repetido para o grupo e em meio a um falatório agitado.

Sorrindo, o grupo silenciou imediatamente; a agitação ansiosa para encontrar uma solução tira a paz de qualquer um.

O silêncio,é o momento do encontro pessoal para calar o mundo e ouvir o Universo.
Você já experimentou após o banho deixar alguns momentos a água morna escorrer pela cabeça e pelo corpo reconhecendo a temperatura,
o ruído, o peso, o carinho – 100% ficando no momento presente? Nesse momento simples é possível sentir no silêncio interno
a ligação
com a história da vida no planeta, é uma verdadeira meditação.
.
Outro momento, na solitude do adormecer e do acordar: prestar atenção ao corpo, seu peso, à sua temperatura, ao movimento da respiração, o toque dos lençóis,e aos os ruídos internos e sentir a vida.

Aprender a estar só dá imensa liberdade já que somos nossos próprios melhores amigos e sentir não tem fronteiras.

Silenciar é mais que calar.

Saber fazer silêncio mental aquieta e abre possibilidades antes ocultas.

O silêncio ajuda até a aceitar o que não pode ser mudado e a mudar o que é possível.

A cura começa pelo acalmar-se.

Quando a boca cala

“ Quando a boca cala....o corpo fala”

Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.

E muitas vezes :

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas se aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

E as tuas dores caladas ? como elas falam no corpo ?

Mas cuidado....escolha o que falar, com quem, onde, quando e como !!!
Crianças é que contam tudo , para todos, a qualquer hora, de qualquer forma.
Passar relatório é ingenuidade.
Escolha alguém que possa organizar as idéias, harmonizar as sensações e recuperar a alegria.

Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado.


Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

domingo, 11 de julho de 2010

CURSO DE INTRODUÇÃO À FILOSOFIA BUDISTA

“Somos o que pensamos”
Budha , Sidarta Gautama


O objetivo do Curso é aprender a ter uma vida mais harmônica – conviver com as dificuldades sem sofrimento.

Aprender a separar dificuldade de sofrimento é uma Arte de Cura.

A Filosofia Budista propõe viver a Compaixão para viver essa Arte.

Compaixão é buscar perceber a realidade sem interpretações ( com lucidez), sem julgamento (com bondade).

Na busca para chegar à virtude da Compaixão são acionadas mudanças de atitudes:

seja saindo da preguiça e agindo, dissolvendo ansiedades e inveja.
seja sendo mais natural e dissolvendo o orgulho, dissolvendo culpas e vergonhas.
Seja sendo mais paciente e estável, dissolvendo raivas e frustrações.
seja desmoralizando a insatisfação e alegrando-se pelo possível, dissolvendo apegos e ciúmes.
seja aprendendo a ter autonomia e se libertando das dependências, dissolvendo dúvidas e ignorância.

Como desenvolver isso ? Primeiramente treinando as 4 meditações : amizade, solidariedade, alegria e equanimidade.

O Budismo propõe o treinamento mental para aprender a dirigir a mente e ensiná-la a pensar e sentir de forma altruísta. Esse treinamento começa a partir da mente individual para alcançar a mente coletiva.

O curso de Introdução ao Budismo é realizado em 4 módulos onde são abordados e discutidos de forma prática temas básicos da Filosofia Budista independente de propostas religiosas.

No site www.centrobudista.com.br há mais informações sobre programa, a agenda de cursos e outras atividades.

Curso de Julho/Agosto:29, 05,12,e,19 ( diurno)

REIKI

REIKI I

curso de Reiki com Maria Helena Moreira

Reiki é, antes de tudo, uma forma de meditação que nos coloca em contato com a nossa identidade, respostas e a nossa essência.

Programa
Formação do Ser – Reflexão sobre os fenômenos da vida - O que é Cura -História do Reiki – Filosofia e Psicologia (Princípios Espirituais) do Reiki - Ações do Reiki - Auto-tratamento - Tratamento nos outros - (pessoas, animais, plantas, objetos) – Tratamento de locais – Realinhamentos energéticos ( enpowerments ) .

REIKI é uma Arte de Cura de origem japonesa com elementos da Medicina Chinesa e do Budismo.
Essa Arte utiliza suaves toques das mãos que despertam o poder interno de realinhamento energético. O que passa através de nossas mãos, como praticantes de REIKI não é energia pessoal, é a conexão com um campo da Energia Vital presente no Universo, que quer se manifestar permanentemente em todos os seres na busca pela sobrevivência e conforto. A permissão para a “passagem organizada” dessa energia através das mãos é realizada através de Realinhamentos Energéticos (comumente chamados de Iniciações) durante o curso.

O ideograma Kandi REIKI pode ser traduzido como “Energia Vital Universal”. Segundo a Senhora Hawayo Takata ( introdutora do REIKI no Ocidente), essa energia também é chamada de “Onda Celestial”, ou simplesmente “Energia de Vida”. Na tradução mais erudita é “Cura da Alma”.
Crises financeiras, de relacionamentos e com a saúde são formas que a Alma, a essência pessoal, encontra para demonstrar a dificuldade de se expressar adequadamente.

REIKI é o nome da energia e também o nome de uma prática. Esta prática foi sistematizada pelo estudioso Mikao Usui no início do século XX. REIKI pode ser utilizado em nós mesmos , nos outros, nas situações, nos animais e nos locais.A Energia REIKI possui qualidade de transformação e reconstrução semelhante a da Energia do Espírito Santo no Cristianismo.
O auto-tratamento é a base da prática do REIKI.
Através da prática de REIKI compreendi melhor quem sou, meus potenciais, minha capacidade de aceitação e, principalmente, reencontrei muito mais CORAGEM para conviver com os desafios, medos, mudanças e dúvidas da vida.
Quero compartilhar essa descoberta com você, porque tenho certeza que será tão significativa quanto foi para mim.


Maria Helena Moreira é Mestre de Reiki formada pelo Sistema da “THE REIKI ALLIANCE” na tradição japonesa e por Lama Gangchen , Mestre Tibetano de uma Linhagem ininterrupta de Cura; além de especialização em Psicoterapia Existencial, possui formação Acadêmica em Pedagogia, Letras,Didática de Ensino Superior e Psicopedagogia. Ministra cursos desde 2000 e realiza atendimentos individuais desde 1993, com REIKI e Aconselhamentos Psicológicos.
Atualmente coordena Grupos de Estudos para Cursos, Encontros e Práticas nas Artes de Cura, Autoconhecimento e Reiki em Santos e São Paulo.

terça-feira, 6 de julho de 2010

A Paz começa com um sorriso

Tão simples....tão bonito.....tão fácil......essa sugestão.

Paz parece paraíso mas está mais perto é de serenidade.
Gueshe Sherab, Mestre do Budismo Tibetano, costuma dizer que a generosidade deveria ser a primeira das “6 Perfeições “ a ser desenvolvida.

O Sorriso é a generosidade mais simples e um ato que espelha na prática o tema de estudo Budista
“ QUATRO MEDITAÇÕES ILIMITADAS”:

Que todos possamos conviver e viver em amizade ( bondade amorosa)
Que todos possamos conviver e viver com compaixão ( solidariedade)
Que todos possamos conviver e viver com alegria
Que todos possamos conviver e viver em equanimidade ( livres de preconceitos)

Sorrir inicia amizade e une
Sorrir motiva a colaborar
Sorrir aumenta a alegria
Sorrir inspira liberdade
Sorrir relaxa as tensões internas e externas
Sorrir abre portas em situações difíceis
Sorrir abre portas em qualquer cultura
Sorrir substitui até a vergonha

A paz interna e externa pode começar até por um sorriso.

Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

domingo, 4 de julho de 2010

Introdução ao Budismo

“Somos o que pensamos”
Budha , Sidarta Gautama


O objetivo do curso é aprender a ter uma vida mais harmônica – conviver com as dificuldades sem sofrimento.

Aprender a separar dificuldade de sofrimento é uma Arte de Cura.

A Filosofia Budista propõe viver a Compaixão para viver essa Arte.

Compaixão é buscar perceber a realidade sem interpretações ( com lucidez), sem julgamento (com bondade).

Na busca para chegar à virtude da Compaixão são acionadas mudanças de atitudes:

seja saindo da preguiça e agindo, dissolvendo ansiedades e inveja.
seja sendo mais natural e dissolvendo o orgulho, dissolvendo culpas e vergonhas.
Seja sendo mais paciente e estável, dissolvendo raivas e frustrações.
seja desmoralizando a insatisfação e alegrando-se pelo possível, dissolvendo apegos e ciúmes.
seja aprendendo a ter autonomia e se libertando das dependências, dissolvendo dúvidas e ignorância.

Como desenvolver isso ? Primeiramente treinando as 4 meditações : amizade, solidariedade, alegria e equanimidade.

O Budismo propõe o treinamento mental para aprender a dirigir a mente e ensiná-la a pensar e sentir de forma altruísta. Esse treinamento começa a partir da mente individual para alcançar a mente coletiva.

O curso de Introdução ao Budismo é realizado em 4 módulos onde são abordados e discutidos de forma prática temas básicos da Filosofia Budista independente de propostas religiosas.

No site www.centrobudista.com.br há mais informações sobre a agenda de cursos e outras atividades.

Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida.

sábado, 3 de julho de 2010

o que é o drama

Primeiro que é algo que nasce com a idéia que o dinheiro, sucesso e prazeres ganhos com fortes esforços, sacrifícios, em situações descritas “com cores fortes “ com bastante entusiasmo dão mais “ibope” e atraem mais a atenção das platéias.
Sem drama não vale ser feliz....ou.... vale mais à pena a felicidade quanto mais difícil ela for ( desde uma arrumação até a maior vitória).
Quanto mais acreditarmos e alimentarmos a idéia que o sofrimento enaltece e valoriza as conquistas mais situações serão criadas para comprovar essa postura.
É bem provável que as heranças culturais latinas sejam parcialmente responsáveis por esses teatros; mas para isso temos consciência e vontade capazes de avaliar os exageros e reeducar as atitudes.
O mal hábito do drama na alegria e na tristeza é um grave engano responsável por sofrimentos inúteis.
Um bom exercício é observar quando perdemos a estabilidade.
Onde ficamos mais entusiasmados do que a realidade pedia?
Os exageros buscam dar mais importância aos fatos.
É interessante avaliar quanto os complexos de inferioridade são responsáveis por esses exageros e infernizam a serenidade.
A simplicidade e a naturalidade são tão mais tranqüilas !!!! e tão mais fáceis de sustentar !!!!!

Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

domingo, 27 de junho de 2010

E quando alcançar as metas?

Entre os comentários pela morte do interessante escritor português José Saramago na semana passada, foi publicada sua fala sobre quando ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 1998:

"Estava no aeroporto prestes a embarcar quando chegou a notícia de que tinha ganho o Prêmio Nobel. Houve um momento de alegria, os meus editores de Madrid, que estavam comigo, abraçaram-me. Depois encaminhei-me na direção da saída e, por mais estranho que pareça, era um corredor muito comprido e deserto. Eu com a minha malinha de mão, com a minha gabardina no braço, passei de repente da alegria enormíssima da notícia que tinha recebido, para a solidão mais completa. Naquele momento a sensação que tive, claro que eu dava por mim numa grande alegria, era uma espécie de serenidade: pronto aconteceu", afirmou o escritor sobre o prêmio.

Metas alcançadas - provas, casamento, festas, chegadas e partidas, defesa de teses, conquistas,viagens etc..., então: o esforço para a conquista diminui consideravelmente, essa “reduzida” junto com o alívio da ansiedade, mais a alegria do sucesso e a expectativa da comemoração
provocam uma resposta de proteção e defesa que se assemelha a um vácuo de descanso – “o descanso do guerreiro”.
É uma sensação de estranhamento que até parece depressão.
Por que será confundimos depressão, solidão, descanso e serenidade ?
Talvez porque aprendemos que para ter uma existência significativa ela precisa ser bem movimentada ....
Talvez por ser a serenidade, uma sensação bastante pessoal e que não dá para ser compartilhada.

Serenidade é muito bom..... um profundo encontro consigo mesmo.
Aproveitar , curtir e valorizar esses momentos é bastante sábio.

Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

terça-feira, 15 de junho de 2010

E se eu ficar por último?

Comumente dá uma sensação bastante ruim pensar em ficar por último; perder as primeiras posições por incompetência,
por preguiça, por distração, por enganos, por deficiências e até por vergonha.
Mas será que isso é real ?
Onde está determinado que temos que chegar em primeiro lugar? Quem determinou isso?
Onde está prometido que o primeiro lugar vai garantir a felicidade?

Diz-se em culturas orientais que o troféu de vencedor é um prêmio de consolação já que não há mais o que aprender;
as demais colocações pedem mais aprendizado.......é uma idéia diferente e até engraçada. Essa colocação está ligada à idéia
que a vida é um permanente aprendizado.

O que será que está por trás de se cobiçar ganhar a frente?
Parece que vencer implica em encarar a vida como uma competição e as outras pessoas como rivais; até nos trabalhos em equipe
essa idéia fica por debaixo do pano.

Um dos treinamentos no Budismo é aprender entregar o troféu ao inimigo....sem rancor.

O “Ser 5 estrelas” e reconhecido(a) no podium deve ser:

o(a) mais popular, muito bem sucedido(a) financeiramente, o(a) mais paciente,
o(a) mais capaz, o(a) mais valente, o(a) mais esperto, o(a) mais querido etc. etc.

Existe também o prazer do podium do maior sofredor.....!!!! competições de desgraças:
o assalto mais assustador,
a doença mais grave, o parente mais complicado,
a morte mais inesperada,
o pior desemprego, e a pior dívida, a maior dúvida etc.etc..

Abandonar esses “tem que” promove um imenso alívio; mesmo porque existe uma grande dúvida de que
seremos recompensados devidamente. E recompensado por quem?quando? Com o que ?
Parece que o primeiro lugar apenas lustra a vaidade;
e?????????????
e nada; a vida continua no dia seguinte com todos seus desafios .

....Damos muito ”IBOPE” aos esforços que fazemos! Gostamos de um drama ( por isso as novelas têm repercussão).

Sentir-se confortável na vida com certeza está vinculado a dissolver os dramas dos sofrimentos e dos sucessos.

Ganhar prêmios é divertido mas não é o mais importante; prêmios são brinquedos, importante são as relações.

E mais importante ainda é sentir a consciência em paz.

Um pensador da idade média, Rushi, sugere que recebamos tudo na vida com simplicidade:
sofrimentos e sucessos.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ai...que preguiça!

A preguiça é uma companheira danada porque usa vários disfarces.
Um exercício interessante é tentar descobrir nas nossas queixas onde é que a preguiça está atrapalhando.

A preguiça aparece no mimo de pedir que os outros façam as coisas que porque somos merecedores e os outros têm obrigação de nos servir!!!!!!!!!
Dá pra marcar para o médico pra mim?
A preguiça aparece no mimo de não se sentir capaz sem mesmo tentar fazer.....
Dá para você colocar o carro na vaga ?
A preguiça aparece quando a baixa auto-estima aquece nosso lado incompetente e acreditamos que os outros sempre fazem melhor......
Costura pra mim a calça porque você sabe muito melhor!A preguiça aparece quando divulgamos que não dá tempo pra nada, que somos pessoas muito ocupadas???????
Infelizmente não deu pra ligar porque meu dia estava super ocupado!A preguiça aparece quando acreditamos que é até bom ser dependente.....
Ah! É tão bom você cuidar de mim !!!

A preguiça também aparece quando a depressão se aproxima e não encontramos coragem de encarar a realidade e procurar auxílio médico!
Só penso em dormir, acho que é esse tempo louco?A preguiça aparece quando estamos seqüestrados pela insatisfação, medos, magoas e reclamações....
Nem saio mais sozinha à noite porque o mundo está tão perigoso!!!!
A preguiça é na maioria das vezes uma atitude filhote do egoísmo de acreditar que somos a “última coca-cola do deserto”, “a última bolachinha recheada do pacote”, “uma ararinha azul em extinção” etc...pessoas especiais facilmente magoaveis a quem o mundo ao redor deve quase tudo.

A preguiça é inimiga ferrenha da liberdade, da alegria,da autonomia, do crescimento, de curtir a vida e construir um projeto de vida que faça a diferença na nossa história.
Somos fortes já que sobrevivemos e ultrapassamos até aqui inúmeras crises.

Agir na plenitude de nossas possibilidades é estimulante porque cumprimos a missão de ser verdadeiramente um humano participante do mundo contemporâneo. Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Cada um no seu quadrado

Herdamos uma história em que o Bom é quem ajuda a todos; ou seja, incorporando Deus; tem que ser Deus Onipotente porque nem Jesus, nem Buda, nem Gandhi, nem o Dalai Lama ajudam a todos.
Quanta prepotência inútil ......e de onde será que herdamos essa crença. Com certeza ouvimos muito na infância que mamãe , papai , vovó , professora, vizinhos, tios vão gostar gostar mais de nós quando
formos bonzinhos, ou seja: ajudarmos todos, concordarmos com tudo e obedecermos a tudo que for a crença deles....!!!!! ou seja: esquecer da nossa história e viver a história do outro.
Assim aprendemos é bom entrar no quadrado dos outros e tentar resolver suas dificuldades...!!! e aí de mim se não fizer isso, que culpa!!!!!
Como será na verdade?
Entrar na história do outro e procurar atalhos interfere no seu amadurecimento; a natureza não dá saltos, dá um passo de cada vez.
A maior lição de humildade é permitir que o outro aprenda e faça mais mudanças no seu tempo; generosidade é apoiar a experiência de que sofre através da alegria, esperança, incentivo, positividade.

A maior ajuda que podemos dar é o nosso exemplo de uma vida coerente com respeito.
Não temos solução para todas as dores do mundo porque nem ao menos sabemos de onde viemos, para onde vamos e qual o sentido de tudo isso. Quem nos pôs aqui é quem sabe.

Cuidar de si mesmo procurando cada vez mais lucidez( se aproximar da realidade) e bondade(não julgar) é a melhor forma de ajudar a TODOS.
Permitir que as pessoas passem por suas dificuldades em paz é permitir que façam seu aprendizado significativamente.

Não apresse nem se deixe apressar – cada um que cuide de seu quadrado, não somos responsáveis pelas dívidas do vizinhos, somos apenas amigos.

Mas não é fácil ser testemunha das dificuldades à volta. Me lembro do comentário de um Lama Tibetano,
um “santo” monge idoso – Lama Lawan:”vocês não imaginam como é difícil vê-los chorar sentados
num monte de ouro e aguardar pacientemente até que se dêem conta onde estão”.

Assim... às vezes estamos no lugar do Mestre como observador e em outras chorando na ignorância.

Faça tanto quanto você possa ....depois de ter cuidado de você, da sua vida e de sua família.

Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Dá um tempo !

O jogo de futebol tem intervalo.
O farol tem o amarelo.
O técnico pede um tempo para reorientar a equipe.
Entre a inspiração e a expiração há uma leve parada.
O sono é a parada entre os dias.
A própria vida é um intervalo na existência.
O intervalo do silêncio faz parte da música.
As férias são a parada entre as atividades.

Dar um tempo faz parte faz parte da sanidade. Porque é o momento de tomar fôlego novo, acalmar, retomar a motivação e avaliar o caminho.

Na pressa de enriquecer e de chegar primeiro, de preencher a carência e a solidão, na busca por um sentido e uma explicação .... As paradas no tempo ficam pra depois.

Depois quando?

Dar um tempo pra si e para respeitar o movimento do outro faz parte da “viagem”.

Dar um tempo pra não fazer nada e se ouvir, ouvir a natureza, os barulhos da cidade, ouvir o silêncio.
Um dos exercícios do Budismo é ouvir os sinos e sentir os sinos para ter a sensação da vacuidade – da existência interdependente.

Dar um tempo é meditar, dirigir a mente para a calma.
Cada um no seu tempo e todos no mesmo tempo.
Dar um tempo é arriscar viver coisas novas e transgredir a mesmice.

Acreditando nessa filosofia, um grupo de amigos, aqui em Santos, dá inicio em julho a um projeto chamado “Dá um tempo”.
A proposta desse projeto é unir através de eventos culturais, interessados em vivenciar essa sensação de, por um tempo, desacelerar nosso ritmo de vida contemporâneo, e recuperar a sanidade.
Utilizando vertentes suaves da música eletrônica, exposições e intervenções artísticas, um ambiente favorável ao bem estar convidará os participantes a acalmar a mente e avaliar novos caminhos.
A intenção é estimular a união de forças, dando abertura para discussões de temas e a construção de projetos que visem à melhoria da qualidade de vida em diversos âmbitos das necessidades humanas.

Em breve estará disponível o blog do projeto. Por enquanto, quem tiver interesse em participar dos eventos, colaborar com idéias e trabalhos ou receber informações adicionais entre em contato através do e-mail projeto.daumtempo@gmail.com

sábado, 15 de maio de 2010

O poder dos medos

O Poder dos medos

Os medos nascem com os sustos: na primeira vez que o elevador parou no meio do caminho aconteceu um susto e então...
é possível que
a cada nova “viagem” de elevador surja o medo de uma nova parada imprevista. Esse medo pode se transformar num medinho,
num pânico ou se diluir.
Às vezes cultivamos medos a partir de experiências de outras pessoas, ou seja, quase uma loucura: se assustar
com o susto do outro!!!!!!

Sentir medo é natural e humano; quem não sente medo ou está mentindo ou é doente. A pessoa sem medo pode ser até perigosa
porque perdeu a empatia e a previsão das consequências.

O medo faz parte da responsabilidade.
O medo é sempre de um fracasso e da punição por esse fracasso.

Sentimos mais ou menos medo e.... tudo bem sentir medo.

Medo de perder o controle
Medo de passar a vitória para o dasafeto
Medo das raivas e culpas
Medo da liberdade
Medo da responsabilidade
Medo da opinião dos outros
Medo da solidão
Medo do abandono
Medo da morte, da velhice e da doença
Medo das dúvidas
Medo do inesperado
Etc
Etc
Etc

O que atrapalha é permitir que os medos tenham tanto poder que boicotem as oportunidades de ter alegria e descobrir
novas possibilidades evitando mudanças, descobertas, desafios .

Os medos são armadilhas desconcertantes mas também podem ser Mestres para ensinar a valentia e incentivar a agir.

Para iniciar a virada:
Relembrar os momentos de vitórias e superações ajuda a não ter medo de sentir medo.
Enfrente o medo; e se não der certo é só recomeçar de outra forma: não estamos num tribunal, num palanque, num pódio -
estamos num treinamento e enganar-se faz parte de aprender.

Enquanto você tenta enfrentar teus medos você apóia também o esforço dos outros a enfrentar seus medos.
Com os medos “domados” somos mais confiantes e amigos.

Não permita que os medos destruam a possibilidade dos sucessos.


Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Quem é o vulnerável ?

Em situações de desafio a nossa humanidade oferece paralelamente a terrível sensação de ser perigosamente vulnerável;
Essa sensação surge principalmente quando nos defrontamos com as traições da vida: na morte, numa doença , nas perdas,
nos fracassos,num acidente
- com você ou com outros.
Ao mesmo tempo percebemos como somos frágeis e transitórios; mas isso é inevitável e mais antigo que a vida !!!!

Numa atitude positiva como se livrar dessa sensação de inutilidade e fraqueza ?

A chave para não cair nessa armadilha depressiva é fazer parceria com a realidade, abandonar o papel da vítima e viver o momento presente coerentemente .
É possível que essa atitude dê mais sentido à vida.

Quando você reconhece tua vulnerabilidade automaticamente você se torna forte.

Como será quer isso acontece?
É porque no ato de reconhecer a vulnerabilidade e encarar focadamente a situação que foi responsável pela situação
você se distancia e se torna o observador e olha para a coisa observada.

O drama diminui porque você reserva um lugar limitado para a decepção e os lugares dos sucessos ficam preservados.
Esse exercício devolve o poder pessoal e renova a força para compreender e aprender com o que aconteceu - na medida certa.

O papel da vítima é uma das atitudes que mais fragiliza porque a culpa vai recair nos outros, na vida, no governo, no destino etc.
A vítima é fraca, vulnerável porque coloca sua vida nas mãos das decisões alheias.

Para perceber o que é real, qual o tamanho real das situações, “fotografe” e descreva o que está aparecendo na situação;
o que precisar de interpretação nos balões será simplesmente uma percepção afetiva e pessoal e não exatamente a realidade.

As tentativas de largar o papel da vítima e ficar na realidade objetiva retiram o drama e as dificuldades ficam no seu devido tamanho sem minar o poder interno ....serão só mais um evento triste da vida.


Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

quinta-feira, 8 de abril de 2010

É preciso esforço, muito esforço...

...“ 2 ratinhos que não sabiam nadar, atraídos pelo perfume da nata do leite fervido caíram na panela. O mais lerdinho e folgado, cansou logo e bau-bau...naufragou e se afogou. O ratinho mais agitado, não parou de se debater e se debateu tanto e tanto que fez a nata se transformar em manteiga e conseguiu pular fora da panela.”

Descobrir onde termina a calma e começa a preguiça é uma sabedoria.

A vida que vale à pena ser vivida é a vida colorida; e ela se constrói com muito movimento – o movimento, as escolhas fazem a diferença.

Hora da saudade mas com idéias sempre atuais:

Na música cantada pela Maysa chega um recado: meu mundo caiu, eu que aprenda a levantar.

Na música cantada pelo Jair Rodrigues chega um alerta: levanta, sacode a poeira e dá volta por cima.

Viver de forma significativa dá trabalho e requer determinação e esforço, muito esforço= como uma dança.

O esforço correto pode cansar, mas não dói; quando dói é porque está sendo realizado com rigidez ou de forma inadequada ou no tempo errado.

Ajuda ,quando canso, reconhecer que a cada dia estou mais perto da solução .

E assim se fazem as vitórias, com esforço e merecem nosso orgulho divino.



Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

quarta-feira, 31 de março de 2010

Mania de perfeição

Perfeição é a mãe das neuroses.
Onde será que aprendemos que o objetivo é a perfeição?
......................................................
De exigência do pai ? da expectativa da mãe? Ou da obrigação das outras autoridades responsáveis pela nossa formação?
.........................................................
Tudo começou com um professor de Ioga alertando para o reconhecimento de que a mania de perfeição é terrorismo que fazemos com quem convivemos e conosco mesmo.
Mania de perfeição é muiiiiiiiiiiiito chato!
E eu que pensava que era uma qualidade?
?????????????
Segundo passo (desista de procurar os culpados, é uma brincadeira inútil): o que está por trás dessa mania? o que você sente quando a necessidade da arrumação, da ordenação hipnotiza?
Em que circunstância esse hipnotismo acontece?na casa, nas roupas, com os funcionários, nas viagens, nos afetos,nos remédios, no trabalho, com a limpeza, com os animais,na alimentação e outras, inclusive nos desafetos.
Mania de perfeição é um vício como outro qualquer.
Os vícios são mecanismos de sobrevivência para conviver com os medos; medo de avaliação, medo da solidão, medo da punição, medo de abandonar crenças, medo das mudanças,ou seja, MEDO DO VAZIO. Medo de perder, per o que?

Parece que enquanto estamos lutando pela perfeição estamos conquistando importância e a garantia do lugar.
NÃO, isso é mais uma ilusão.

Estamos simplesmente nos escravizando e escravizando tudo em volta.
Para se sentir a liberdade é preciso desistir da utopia da perfeição e reconhecer que a imperfeição faz parte e que tudo bem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Tentar agir corretamente, com ordem e com respeito está longe dessa utopia de perfeição e é muito mais razoável, mais pacífico e mais amoroso.

A chave é:

ativar a valentia e abandonar o medo de ter medo de perder.

Pegue um pouco mais leve, fica bem mais fácil!



Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

quinta-feira, 25 de março de 2010

Os pequenos poderes

O mal humor do atendente no Banco.
O nariz empinado do bilheteiro(a) no teatro.
O guarda arrogante.
O zelador distante.
O síndico autoritário.
O faxineiro negligente com ares de comandante.
O garçon que larga o cardápio e a travessa na mesa.
O espectador do show que acredita no direito da falar mais alto que o artista.
O vizinho insone que compartilha o som da TV com a redondeza.
A professora egoísta especialista em notas baixas, gestos bruscos e outras grosserias.
A diretora da escola orgulhosamente corrupta.
O médico lacônico e frio.
O advogado desleal que defende torturadores.
O ciclista especialista em andar na contra mão.
Os engenheiros que, por economia, acabam com a segurança.
O recepcionista invejoso e fofoqueiro do chefe.
A recepcionista do escritório, do hospital, do Centro espiritualista ou da escola que dá falsas ou deformadas informações.
Pais regredidos que abandonam filhos pelo seu prazer autoritário e por suas preferências.
O marido que ameaça ou bate.
A esposa que acredita que engana.
Os mentirosos sorridentes.
Os culpados impassíveis.
Aquele que transgride e divulga orgulhosamente sua transgressão.
A porta que estoura.
O irmão preconceituoso que separa bons dos maus, meus dos teus.
O irresponsável oportunista que descansa na preguiça.
O conhecido que se regozija pelo trote.
O vetereno que bebe com o dinheiro do calouro machucado.
O justiceiro com o tapa-olho de suas crenças absolutas.
A credencial poderosa do intimidador.
O político eleito que luta incansávelmente e na cara de pau por suas próprias causas, seus parentes e seu patrimônio.
O pefeccionista que grita no terrorismo de suas manias.
O conspirador que anuncia diariamente a ameaça de mais uma tragédia.
O ameaçador que dramaticamente impõe seus medos.
O controlador ambiciosa que desconsidera seu amante.
O traficante que suborna.
O filósofo que vende obsessivamente sua ideologia.

.......e tantas outras prepotências especialistas em tentar impressionar .


Agressões do dia-a-dia.
Pequenos poderes.
Pobres poderes do auto-engano.

Pequenos poderes, medíocres poderes..... semelhantes aos do decadente, exilado e solitário Napoleão no ostracismo da ilha de Elba,
obrigando as pessoas o chamarem por Imperador – cargo que, em sua alienação, ele próprio se outorgara e se coroara.

Fazemos o mesmo triste papel quando incorporamos nos nossos pequenos poderes. E incorporamos vários!!!!!!!!!!!!
Honestamente: em que situação eles aparecem ?

Só o autconhecimento permite rever para não fazer mais uma ridícula figura exercendo um pequeno poder.
Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

quinta-feira, 18 de março de 2010

Encontros e escolhas...quantas escolhas!

Encontros e escolhas, quantas escolhas....


Antes as tentativas para diminuir o stress eram para descobrir os bloqueios que impediam alcançar os objetivos; hoje as tentativas para driblar o stress são como escolher entre tantas opções disponíveis, tantos encontros possíveis.

Encontros são verdadeiros casamentos, verdadeiros projetos de vida. Mas como torna-los mais duráveis?

Será que essa é a companhia adequada, esse é o trabalho mais rentável, essa é atividade que vai dar mais realização, essa é a melhor escola, esse é o caminho certo ?????????????

Começa pelo dilema que as escolhas são excludentes: escolho uma opção e tenho que abrir mão das outras.
Abraçar vários caminhos ao mesmo tempo, ou ir ficando em cima do muro, é garantia de fracasso; coragem é encarar o desafio e.... escolher valentemente.
Mesmo porque, tudo muda, sempre é possível recomeçar e tudo é experiência.

Uma “fórmula” é perceber as afinidades nos diferentes encontros – uma análise das reais possibilidades antes
de se deixar seqüestrar pelas idealizações do objeto querido seja ele qual for, amores, trabalho, grupos, amizades etc.

“Avaliar antes de se encantar” no caso de encontros amorosos– como diz o professor Gikovati.

Não é incomum que, para tentar provar que a escolha foi correta, sejam feitos encaixes forçados às afinidades reais – os difarces; mais cedo ou mais tarde a conta vai chegar, e vai sair caro.

Segundo esse mesmo professor , uma fórmula importante que auxilia escolhas rumo ao sucesso é reconhecer e avaliar as afinidades nos encontros amorosos ( e acrescento,nos outros encontros também) e podem ser divididas em 2 grupos:

De caráter :

Integridade
Idoneidade
Pontualidade (fazer o que promete)
Respeito e educação
Honestidade
Ciúmes moderado
Transparência
Não ser competitivo na intimidade
Empatia (cuidado com bem comum)
Atenção

De gostos:

Esportes
Horários
Leituras
Ambições materiais
Arranjos familiares
Interesses culturais
Passeios
Crenças
Estilo de vida

Listinha na mão ........mãos à obra e boa sorte !!!!!

obs: mas cuidado ! perfeição não existe.....! Existe o razoável!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Antes de perdoar

Para início: o que é perdoar ?
Existem inúmeras definições para o que é perdoar; na tradição judaica o perdão só é dado a quem se arrepende....

Arrependimento é o reconhecimento do engano e esse é o passo difícil: reconhecer a auto-responsabilidade no resultado indesejado.
E
Reconhecer a expectativa que foi além do possível.

O esforço deve ser na medida do possível. A cada vez que o possível é ultrapassado os enganos acontecem.

No arrependimento a proposta é tentar não repetir; arrependimento o lado positivo da culpa porque é fruto da compreensão e da piedade.
Culpa precisa ser espiada em punições, mentiras, disfarces, deformações: auto-enganos para justificar as bobagens feitas.

Culpa pertence ao campo da vaidade.
Arrependimento pertence ao mundo da naturalidade.


Cada um de nós é seu melhor instrumento de treinamento porque podemos avaliar silenciosa e honestamente os esforços.
Então... treinar perdoar a si mesmo é o primeiro passo antes de perdoar outros, perdoar a vida e receber perdão.

A melhor definição que encontrei para perdoar é libertar-se.

Me sinto perdoada quando já consigo olhar para meus enganos sem hostilidade a mim mesma.
A sensação de libertação não aparece sem o auto-perdão para pessoas responsáveis; é uma sensação que vem antes do perdão dos outros.

A vida e todos nós somos imperfeitos e seremos sempre enquanto estivermos por aqui já que tudo muda e tudo termina.
A felicidade na forma de não dificuldades é mais uma utopia; o possível é construir atitudes que criem a sensação de mais conforto apesar das imperfeições.

Perdão só é concedido para situações de passado.
A validade de olhar para o passado é reconsiderar as experiências para incentivar os acertos, modificar os enganos e PONTO; e sem dramatizar, em seguida largar essa “pasta” e voltar ao presente para preparar o futuro.

Perdoar-se é o passo essencial para se sentir perdoado e destravar o futuro. E é um alívio soltar o peso e recomeçar !

Daí ....perdoar os outros fica mais fácil porque entendemos que estamos todos treinando acertar.





Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida

Paciência...muita paciência

Impermanência ou a realidade é que tudo - tudo mesmo - muda a cada segundo.
Ao mesmo tempo que isso é mágico porque devolve o entendimento que as dificuldades estão terminando, carrega a frustração que também
os prazeres estão passando.
Para conviver com as frustrações inerentes à impermanência é preciso paciência, muiiiiiiita paciência! Paciência é fundamental
para uma vida mais confortável.

É fácil receber essa sugestão, mas aplicar isso durante as experiências é um grande desafio.
Desejar não basta; o que resolve é DECISÃO.

A vida, trás surpresas mas não é mágica; DECISÃO é fazer acontecer, é escolher FIRMEMENTE mudar a direção da mente
para situações úteis e prazerosas para paralelamente conviver com as frustrações, decepções e perdas ......... enquanto o tempo passa.

Uma boa sugestão é marcar um tempo diariamente – 1 ou 2 horas – para refletir ou tentar resolver a dificuldade que está incomodando.
Terminado o tempo, quando “o despertador tocar”, largue tudo e retome outras atividades. Essa atitude devolve a sensação
de responsabilidade pelo que está ocorrendo de difícil e devolve também o direito a curtir as alegrias pequenas
e grandes do momento presente.

Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Paciência...muita paciência

Paciência...muita paciência


Impermanência ou a realidade é que tudo - tudo mesmo - muda a cada segundo.
Ao mesmo tempo que isso é mágico porque devolve o entendimento que as dificuldades estão terminando, carrega a frustração que também
os prazeres estão passando.
Para conviver com as frustrações inerentes à impermanência é preciso paciência, muiiiiiiita paciência! Paciência é fundamental
para uma vida mais confortável.

É fácil receber essa sugestão, mas aplicar isso durante as experências é um grande desafio.
Desejar não basta; o que resolve é DECISÃO.

A vida, trás surpresas mas não é mágica; DECISÃO é fazer acontecer, é escolher FIRMEMENTE mudar a direção da mente
para situações úteis e prazerosas para paralelamente conviver com as frustrações, decepções e perdas ......... enquanto o tempo passa.

Uma boa sugestão é marcar um tempo diariamente – 1 ou 2 horas – para refletir ou tentar resolver a dificuldade que está incomodando.
Terminado o tempo, quando “o despertador tocar”, largue tudo e retome outras atividades. Essa atitude devolve a sensação
de responsabilidade pelo que está ocorrendo de difícil e devolve também o direito a curtir as alegrias pequenas
e grandes do momento presente.

Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida.




Artes de Cura