Aprendemos práticas de acalmar, encontrar um olhar apreciativo
para as circunstâncias.
Ficamos felizes com nossa dedicação mas de repente....chega
uma sensação de estranhamento.
Será que a motivação está indo embora?
O que faltou aprender?
A alegria parece que tinha chegado para ficar!?!?!
Faltava tão pouco para acalmar e serenar...
A conexão deu um curto? Ou o defeito é da gente?
O calor está sumindo.
O que aconteceu com o entusiasmo inicial?
A insatisfação volta a crescer. A sensação é que a pratica não
funciona mais.
Deu tanto trabalho para remover a dor?!?!?!?
Será que estava apegado à dor? O que aconteceu depois da
remoção?
“Na dor, discutia com amigos, tinha atenção da
família, conversava com que estava na mesma dor, até fiquei amiga do meu medico
por causa dessa dor. O grupo de apoio me cuidava por causa dessa dor.
O que vou fazer se não tiver mais essa dor?
Meu mundo ficará vazio...”
Parece exagero? Consciente ou inconscientemente, temos medo de
perder o que nos é familiar, mesmo que seja a dor.
Esse é um ensinamento que encontrei em “Despertando o corpo
sagrado” de Tenzin Rinpoche e “Mania de sofrer” de Bel Cezar
Depois de remover a dor é preciso se reinventar, descobrir
outras criatividades, descobrir e valorizar a liberdade e autonomia.
As dores não nos deixam importantes!
Quando as alimentamos neuroticamente ficamos cada vez
mais solitários e fracos. CUIDADO!!!!