quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Além do Carma





Na visão budista Carma significa que seja o que façamos, com nossos corpos, fala e mente haverá um resultado correspondente.
Até entre os Mestres existem diferentes leituras sobre o Carma.
Alguns dizem que por menor que seja o ato, por pouco que seja o veneno, por mais leve que seja o pensamento, por menor que seja a semente o resultado aparecerá multiplicado.
Buda disse: “não subestime ações negativas simplesmente porque são pequenas; uma pequena faísca de fogo pode incendiar uma montanha.”
Por outro lado, também disse:” não menospreze as pequenas boas ações, porque até gotas de água no final vão encher o um grande jarro.”
Mestres também dizem que a motivação de cada ato de corpo, fala e mente é o que dá o impulso para o resultado.
Toda ação é um movimento, seja de corpo, de fala e de mente como uma pedrinha jogada no lago.

Numa das aulas com Gueshe Sherab , aprendi as 4 fases de 100% do Carma:
1 – Intenção
2 – Preparação
3 – Ação realizada
4 – Satisfação pelo resultado
Seja para o bem ou para o mal, seja uma fofoca ou seja oferecer alimento a quem precisa o processo é o mesmo.
Cada fase representa 25% do Carma.
O resultado de cada fase será multiplicado por 10.
Você pode parar em cada uma das fases ou...chegar ao final.

E quando você reconhecer que a ação não foi a melhor ( não alimente culpa), se arrependa, se proponha não repetir, faça uma prece de purificação tipo Metabavana* e dedique suas alegrias a quem pode ter se sentido prejudicado.
TODOS os enganos podem ser purificados; tudo pode ser dissolvido, até o carma.

*METABAVANA
Que eu encontre a serenidade e supere os enganos.
Que eu encontre o caminho da serenidade e supere a origem dos enganos.
Que meus obscurecimentos mentais, aflições, apegos e condicionamentos possam ser dissolvidos e surgir em mim a lucidez completa e instantânea para tudo e para todos.
Que eu possa trazer vasto benefício aos seres e encontrar nisso a fonte da minha energia e da minha alegria.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Como os budistas se preparam para morte


Dzongsar Rinpoche oferece instruções práticas sobre como se preparar para a morte e atingir a liberação

Os budistas vêem a morte como uma tremenda oportunidade espiritual. Mas por quê?

Sem precisarmos fazer absolutamente nada, o processo pelo qual nós naturalmente passamos vai nos colocar cara a cara com a base da liberação. O grande Chögyam Trungpa Rinpoche famosamente descreveu essa base como “a bondade básica do ser humano”. No momento da morte, a mente se separa do corpo e, por uma fração de segundo, todos nós experienciamos a nudez da nossa natureza de buda, tathagatagarbha. Nessa fração de segundo, se a base da liberação for apontada e nós a reconhecermos, seremos liberados.
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O ato de ter a base da liberação apontada para você causa uma impressão poderosa no seu alaya. Assim, mesmo que você não se libere na hora da morte, na sua próxima vida, quando ouvir palavras como “natureza de buda”, “tathagatagarbha”, “bondade básica do ser humano” e “base da liberação”, elas soarão familiares ou trarão uma sensação de déjà vu, — ambos são sinais de que você é um bom recipiente para a prática de Mahasandhi.
Neste exato instante, sua natureza de buda está envolta pelo casulo do seu corpo físico, dos rótulos e nomes que você atribui a todos os fenômenos, das distinções que você faz, e dos seus hábitos, cultura, valores e emoções. O propósito inteiro do Darma do Buda é nos libertar desse casulo. Mas, para que possamos entender plenamente essa libertação, precisamos primeiro conhecer a base da liberação.

O que é a “base da liberação”?

É mais ou menos assim: imagine que você está sentado num sofá, numa sala muito pequena. De repente, tudo o que você quer é dançar. Então, você move o sofá para a sala de jantar. Você consegue mover o sofá porque, não importa o quão pesado e volumoso ele seja, ele é móvel, e o espaço para onde você o leva é intrinsecamente disponível.
Explicando de outra forma, a base da liberação — também chamada de “base do despertar” — é algo como um estado de sonho acordado. Quando temos um pesadelo, por mais aterrorizante que seja a experiência, nada acontece de fato porque, no momento em que acordamos, o pesadelo se dissolve sem deixar nenhum traço. O fato de que nada acontece é “a base da liberação”, a “natureza de buda”.
Assim, se não há nenhuma aranha na sua cama antes de você deitar, enquanto você dorme e quando você acorda, por maiores e mais cabeludas que as aranhas do seu pesadelo sejam, não há nem nunca houve uma aranha na sua cama. Em outras palavras: você não é o seu sonho. Ninguém experiencia sonhos de forma constante, apenas ocasionalmente. E porque você não é o seu sonho, você pode acordar. Se você o fosse, nunca seria capaz de despertar.
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Breves sugestões para refletir:

Corte todos os emaranhados mundanos

Confesse

Lembre-se do que está para acontecer

Tome refúgio e gere bodicita

Foque na sua prática espiritual

Distribua seus bens mundanos

Acostume-se à ideia de que a morte é iminente

*estes trechos  foram extraídos do livro Living is Dying: How to Prepare for Dying, Death and Beyond (2018), escrito por Dzongsar Khyentse Rinpoche e disponível na íntegra para download gratuito no site da Siddhartha’s Intent.

 

 


sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Para dissolver nossas cicatrizes

Nos sustos e surpresas, ao virar as esquinas da vida, aparecem as marcas mentais.

Essas marcas mal cicatrizadas  são responsáveis pelos impulsos dos quais nos arrependemos ou provocam respostas e escolhas nem sempre lucidas.

Estou sempre atenta aos meios que possam ajudar a dissolver essas marcas sem precisar exatamente “mexer na lata de lixo do passado”.

As experiencias que tenho testemunhado com as gotas dos óleos essenciais são bem interessantes e as respostas são rápidas para ajudar nas mudanças.

Um método simples, leve e delicado que toca o banco das memorias e, principalmente através dos sonhos, reconhecemos e atravessamos ( tanto quanto a gente consiga)as montanhas das nossas dificuldades.

Como já estou autorizada a trabalhar com Psicoaromaterapia elegi alguns óleos essenciais para cada uma das emoções que trabalhamos na “Psicologia Budista” e que também estão embutidas nos “5 princípios do Reiki”

Você precisa passar pela experiência!


PSICOAROMATERAPIA
O uso terapêutico das essências, a AROMATERAPIA, é conhecido desde a antiguidade como terapia complementar.
A PSICOAROMATERAPIA é o uso dos óleos essenciais como FACILITADORES no autoconhecimento.
Óleos essenciais não são simples fragrâncias.
Os óleos essências são gotas obtidas através da extração mecânica de grandes quantidades de madeiras, raízes, resinas, flores, frutos, folhas etc.
Durante eras glaciais do planeta determinadas plantas desenvolveram para sobreviver dutos onde as resinas não congelavam; esses dutos é que guardam os óleos essências.
Essas gotas “carregam” vários tipos de frequências da energia vital.
O olfato é um sentido primitivo e sofisticado diretamente conectado ao centro do cérebro, ao sistema límbico. Chegou até ser chamado de cérebro olfativo associado às respostas emocionais de prazer, raiva, medo, culpa, orgulho, insegurança, tristeza, sentimentos, sensações sexuais, memória longa e curta, padrões de comportamento, reações do corpo, impulsos automáticos etc.
Memórias olfativas podem perdurar mais que memorias visuais.
O olfato é o único sentido sem censura; os odores tocam diretamente o banco de memórias.
O subconsciente recebe os odores e responde antes de nos tornarmos conscientes dele.
O uso da inalação dos óleos essências permite purificação de padrões aflitivos, reforço do sistema imunológico, mudanças de comportamento e clareza de raciocínio.
Na PSICOAROMATERAPIA escolhi sugerir a inalação de cada óleo separadamente, de uma semana a um mês, para cuidar de cada comportamento aflitivo com delicadeza e acompanhar as respostas.
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