quinta-feira, 19 de maio de 2016
As vítimas da guerra de cada dia
Numa das colunas escritas por Luis Fernando Veríssimo, li a frase: “Numa guerra a primeira vítima é sempre a verdade; a segunda vítima é o senso do ridículo”.
O escritor estava se referindo à cena política que vivemos no Brasil atualmente mas logo fiz analogia com momentos de guerra pessoal que vivi ou que assisti.
Numa luta, ou qualquer briga, defendemos a nossa posição. Ou, estamos apegados as nossas crenças. Esse apego já foge da verdade porque é uma visão estreita.
A verdade é uma visão ampla, livre, colorida.
Na verdade não há luta; há a soma das posições, há busca, humildade, acordos e descobertas.
A briga mata a verdade.
E quando lutamos pela verdade dos outros? O que está oculto nos manipulando?
A verdade organiza.
Lembre das cenas que viveu e brigou?
O que havia de verdade em tudo aquilo?
Numa briga, apaixonados por uma posição, por um ponto de vista, no calor da discussão perdemos o senso do ridículo.
E como perdemos!!!! Fica muito ridículo! Os gestos, as caretas, as palavras, os silêncios, os gritos...
Assistir uma briga pelo lado de fora é assistir a um espetáculo grotesco de picadeiro .
De longe o drama fica ridículo ou não ?
O Dharma é a busca da verdade.
Na verdade há paz.
Na verdade há elegância.
Na verdade há amizade.
Por isso que há o habito de terminar nossos encontros repetindo:
“Pelo poder da verdade, paz e alegria, agora e sempre”
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