Situações difíceis são o que chamamos sofrimentos; sofrimentos
menores e os maiores.
Na verdade, insatisfação em vários graus.
A insatisfação está sempre ligada a apegos.
- Apegos às gratificações sensoriais: prazeres
físicos, SENSAÇÕES agradáveis, que vão fortalecendo os “vícios”. Somos
viciados em sensações; somos viciados em desejar. Assim que satisfazemos
um desejo, criamos outro. Por isso a felicidade está sempre adiante. O
objeto do desejo não é tão importante. O que importa mesmo é o que este
objeto produz em nós. Sejam relações, comidas, visitas, hábitos etc.
- Outro grande apego é ao EU, EGO = imagem que
temos de nós mesmos. E que trabalho dá defender essa identidade que
pensamos ser... que trabalho manter a imagem e impressionar com ela. E
quando ela se sente ameaçada....sai de perto!
- O próximo apego é ao MEU, ampliamos o campo a
tudo que nos pertence: filhos, território, títulos etc. Mas... como tudo é
impermanente, esse “meu” é falso. Nada é meu, eu apenas “ganho” o direito
de conviver com e nas coisas.
- O apego vai ainda mais longe; vai até as
CRENÇAS. Que trabalho defender as crenças, opiniões, pontos de vista e
tentar comprova-los; e que sensação ruim ao ouvir críticas e não ser
aceito!
- Por último o apego às RELIGIÕES E FILOSOFIAS.
Esquecemos que a importância fica na essência, no seu significado
fundamental e que o aspecto formal é apenas uma casca. Importante é com
que mente fazemos as práticas, as intenções que nos motivam: atenção aos
outros, bondade, ausência de preconceitos sem expectativas.
Quando caímos na armadilha de qualquer desses apegos, é certo
que vamos ficar tristes e sofrer.
Como exercício observe as pessoas que estão atrapalhadas em
seus sofrimentos e confira em que apego estão presas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário