quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

A arte de casar





As colunas e os blogs e os gurus estão repletos de receitas de como conviver no casamento.
Talvez o mais importante seja olhar com honestidade qual foi ou é a verdadeira motivação para casar.
Sempre é bom lembrar que o outro não é responsável pela minha felicidade; o outro é companheiro de estrada no caminho que vou escolhendo para viver.
O que acontece é que os caminhos de repente não combinam no tempo, espaço e valores.
Quem me acompanha sabe dos casamentos que vivi (e vivo) e se divertem com as experiências para fazer “dar certo”: no primeiro, 14 anos aprendi a ser mãe dos 3 filhos e aprendi a ser adulta.
O segundo, 5 anos, me ensinou a ser professora e cuidadora além de encontrar a menopausa com alegria.
Houve 2 outros encontros mais curtos em que aprendi a superar a ingenuidade, a traição e as armadilhas que a carência arma. Até perdi a alegria com os sustos mas me recuperei rapidamente.
O casamento que hoje vivo me ensina a envelhecer o último capítulo da vida e usar o tempo para buscar sentido para o que faço além de ver os netos crescer. E, principalmente, que seja sempre com alegria.
O que aprendi em todos os relacionamentos é dividir o espaço com alegria. Todos os espaços. 
Não que seja fácil ....mas a gente vai tentando.
O que tem ajudado é manter a curiosidade pela mudança que vai acontecendo no outro e em mim.
Somos diferentes a cada dia que passa e isso pode ser bem estimulante.
Todos os dias, ao começar o dia, vem a pergunta: quem vou encontrar hoje? O que vou aprender? O que vou descobrir?
A chave é ter interesse bondoso ao outro e....não ter expectativas magicas...e aceitar que não vai ser perfeito....
e...tudo que se une um dia se separa...vamos aproveitar os bons momentos.

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