quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Não consigo ajudar...




Quantas vezes pensei nisso...
Quantas vezes ouvi essa frase...
No Budismo o nome das ferramentas de ajuda é “meios hábeis”.
Na verdade, nem sempre é possível ajudar porque tudo começa pela auto-transformação, das decisões e das escolhas.
Mas o primeiro passo é não ter pressa.
Cabe a cada um o esforço de tentar sair da dificuldade, mas é possível ser um guia.
Como diz o Mestre Zen: “que o discípulo compreenda que por mais que o Mestre deseje ajudá-lo, o discípulo terá de cuidar de si mesmo. Nenhum de nós poderá salvar a consciência de outra pessoa, cada qual só é capaz de salvar a sua. O mais que o Mestre poderá fazer é representar o papel de um guia das montanhas.”
Apenas para relembrar o trajeto segue assim passo-a-passo:
Dó, pena, tolerância, paciência, compaixão, solidariedade, empatia, amor incondicional.
O valor do dó e da pena é perceber a presença do outro de longe. Mas ainda é uma visão de ego.
Tolerância é bom, mas ainda tem expectativa do resultado.
Paciência é melhor, aguardar o tempo do tempo.
Compaixão é pensar numa forma de encontrar uma saída para oferecer.
Solidariedade é uma das faces da simpatia, do estar junto.
Empatia é entrar realmente na história do outro e olhar a situação através dele.
Amor incondicional é ausência de julgamento e total acolhimento sem pressa, sem tempo, sem dualidade.

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