Quantas vezes pensei nisso...
Quantas vezes ouvi essa frase...
No Budismo o nome das ferramentas de ajuda é “meios hábeis”.
Na verdade, nem sempre é possível ajudar porque tudo começa
pela auto-transformação, das decisões e das escolhas.
Mas o primeiro passo é não ter pressa.
Cabe a cada um o esforço de tentar sair da dificuldade, mas é
possível ser um guia.
Como diz o Mestre Zen: “que o discípulo compreenda que por
mais que o Mestre deseje ajudá-lo, o discípulo terá de cuidar de si mesmo.
Nenhum de nós poderá salvar a consciência de outra pessoa, cada qual só é capaz
de salvar a sua. O mais que o Mestre poderá fazer é representar o papel de um
guia das montanhas.”
Apenas para relembrar o trajeto segue assim passo-a-passo:
Dó, pena, tolerância, paciência, compaixão, solidariedade,
empatia, amor incondicional.
O valor do dó e da pena é perceber a presença do outro de
longe. Mas ainda é uma visão de ego.
Tolerância é bom, mas ainda tem expectativa do resultado.
Paciência é melhor, aguardar o tempo do tempo.
Compaixão é pensar numa forma de
encontrar uma saída para oferecer.
Solidariedade é uma das faces da
simpatia, do estar junto.
Empatia é entrar realmente na
história do outro e olhar a situação através dele.
Amor incondicional é ausência de
julgamento e total acolhimento sem pressa, sem tempo, sem dualidade.
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