Comumente dá uma sensação bastante ruim pensar em ficar por último; perder as primeiras posições por incompetência,
por preguiça, por distração, por enganos, por deficiências e até por vergonha.
Mas será que isso é real ?
Onde está determinado que temos que chegar em primeiro lugar? Quem determinou isso?
Onde está prometido que o primeiro lugar vai garantir a felicidade?
Diz-se em culturas orientais que o troféu de vencedor é um prêmio de consolação já que não há mais o que aprender;
as demais colocações pedem mais aprendizado.......é uma idéia diferente e até engraçada. Essa colocação está ligada à idéia
que a vida é um permanente aprendizado.
O que será que está por trás de se cobiçar ganhar a frente?
Parece que vencer implica em encarar a vida como uma competição e as outras pessoas como rivais; até nos trabalhos em equipe
essa idéia fica por debaixo do pano.
Um dos treinamentos no Budismo é aprender entregar o troféu ao inimigo....sem rancor.
O “Ser 5 estrelas” e reconhecido(a) no podium deve ser:
o(a) mais popular, muito bem sucedido(a) financeiramente, o(a) mais paciente,
o(a) mais capaz, o(a) mais valente, o(a) mais esperto, o(a) mais querido etc. etc.
Existe também o prazer do podium do maior sofredor.....!!!! competições de desgraças:
o assalto mais assustador,
a doença mais grave, o parente mais complicado,
a morte mais inesperada,
o pior desemprego, e a pior dívida, a maior dúvida etc.etc..
Abandonar esses “tem que” promove um imenso alívio; mesmo porque existe uma grande dúvida de que
seremos recompensados devidamente. E recompensado por quem?quando? Com o que ?
Parece que o primeiro lugar apenas lustra a vaidade;
e?????????????
e nada; a vida continua no dia seguinte com todos seus desafios .
....Damos muito ”IBOPE” aos esforços que fazemos! Gostamos de um drama ( por isso as novelas têm repercussão).
Sentir-se confortável na vida com certeza está vinculado a dissolver os dramas dos sofrimentos e dos sucessos.
Ganhar prêmios é divertido mas não é o mais importante; prêmios são brinquedos, importante são as relações.
E mais importante ainda é sentir a consciência em paz.
Um pensador da idade média, Rushi, sugere que recebamos tudo na vida com simplicidade:
sofrimentos e sucessos.
terça-feira, 15 de junho de 2010
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