segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Moderno-contemporâneo-global

Existe algo mais moderno, contemporâneo do que ser global ?
Global nos sentimentos e motivações, solidário e ecológico sem alienação?

Existe algo mais global do que amizade?

A primeira das quatro meditações ilimitadas no Budismo é:

Que todos possamos estar livres do sofrimento e de suas causas!

Em outras palavras:

Que todos possamos viver com bondade amorosa e em amizade!

Uma forma interessante de fazer amizade, apreender as mudanças é nutrir interesse e participar do que outros pensam e fazem.

Seguir blogs: ler e escrever comentários, rever posições, manter a curiosidade sobre as realizações dos outros é abrir-se para o novo.

Os blogs impulsionam sair do nosso mundinho e expandir o conhecimento rapidamente.
Defrontar-se com o diferente é um exercício de tornar a mente mais flexível, livre de preconceitos e de fronteiras.

O texto abaixo de Marcelle Esteves está no blog do site www.comquebolsa.com.br onde, além de ser um passeio por uma galeria das mais elegantes, mulheres e homens viajam através do tema BOLSAS.
Participe também com seu comentário; ele ”dará voz” a um pensamento que,com certeza, coincide com o pensamento de varias pessoas.
Não há necessidade de ser escritor nem jornalista é simplesmente uma brincadeira “seria” de adultos.

Unindo vozes criamos consonâncias que fazem as mudanças e transformações porque de nada adianta só ficar reclamando.
Fazer rodas de amizades é abrir um caminho para a PAZ .

Parabéns à equipe do COM QUE BOLSA pela generosidade de nos presentear com momentos de satisfação e atualização.

Tijolos de vidro

Julio Cortázar, um ícone da literatura hispano-americana, traduz, em seu conto “Manual de Instruções”, seu estilo renovador, de quem quer se libertar do tijolo de vidro. Tijolo esse, representando as convenções, que são tão cimentadas na nossa vida, na nossa personalidade, como se fosse um chip implantado em nossa pele, sem mesmo percebermos. É na insatisfação de sabermos que há um outro olhar, por trás do vidro, que podemos contemplar.
Como no conto “Veneno antimonotonia” de Martha Medeiros, que nos chama atenção para a poesia da cow’s parade, as 150 vacas espalhadas por São Paulo em suas mais estranhas estampas e estilos tirando-nos um sorriso embutido (O que essa vaca tá fazendo na esquina dessa rua, gente?) e nos figurinos da Lady Gaga (Gente, óculos de cigarro aceso? Chapéu de telefone, roupa de bolhas?)
Tem também a coleção de bolsas da marca SAAD, inspirada nos Contos de Fada de Hanz Christian Andersen e dos Irmãos Grimm para a coleção Inverno 2010, que nos remete a nossa infância, onde todos esses valores e convenções nos foram ensinados ou aprendidos, como num brainwash mesmo.
Tento me lembrar das principais personagens dos contos de fada e seus figurinos. Na maioria das vezes, lembro-me de cestinhas, palha talvez.
Mas não li ou vi nenhum príncipe de bolsa. Tô errada? Tem o Robin Hood, mas a dele é de flechas. E de qualquer modo ele é um antipríncipe!
Será que é por isso que homem não usa bolsa?
Precisamos quebrar esses tijolos de vidro e inovar.
Marcelle Esteves

Nenhum comentário:

Postar um comentário