quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Sorrindo para o medo #8

(inspirado nos ensinamentos de Chogyam Trungpa Rinpoche) Continuando: “A coragem é como um reservatório de confiança; essa confiança provem da experiência da bondade fundamental que existe em nós, em todos nós.” Quando nos sentimos realmente bons, no sentimos confiantes e queremos ter intimidade com a realidade. Confiança é estar disposto a correr riscos; se expor para correr riscos sem se sentir só e inseguro. Então, o fracasso por em equivoco ou o sucesso por uma ação disciplinada, não precisa de punição nem de recompensa. “ se você é muito arrogante vai acabar batendo a cabeça no teto; se é muito tímido vai rastejar pelo chão” “A analogia tradicional é a de que sua postura deve ser como a de um rei ou uma rainha sentado no trono, se falando de um monarca iluminado” Ou seja, mente e corpo sincronizados. “A coragem surge do medo. A lógica é bem simples. Você pode perguntar por exemplo, por que alguém toma banho. Você toma banho porque se sente sujo. Não fica inspirado para tomar banho apenas porque há roupas limpas no armário. Podemos dizer que a bondade fundamentar é como as roupas limpas no armário. É ótimo saber que estão lá, mas nem sempre é motivo suficiente para fazer você tomar banho. A sujeira é que faz realmente com que você tenha vontade de se lavar. Da mesma forma, a coragem surge do medo.” “A coragem é poderosa e envolve amabilidade, mas também envolve solidão e tristeza. “ Mas sem drama! Tudo se mistura mas não intimida. “Sabedoria e consideração fazem parte da coragem.” A coragem nos permite ser mais disponível e generoso porque não sentimos medo do fracasso ou da não recompensa.

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