quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Ouvir e ser ouvido

Varias vezes acontece que sei de alguma noticia ou acontece alguma coisa e tenho vontade de comentar com determinada pessoa e lembro que ela já “foi embora”; só “ela” ia entender aquela fofoca, aquele parente, aquela duvida, aquela dificuldade, aquele medo, aquele sucesso, aquela compra, aquela descoberta. Bem, como diz o ditado chinês: “o que não tem solução já está solucionado” Perder nossos interlocutores faz parte também de envelhecer. Então...é preciso encontrar uma saída. É dito que: O bom resultado das terapias acontece na medida em que a pessoa é ouvida com atenção e interesse. Nas outras relações também. As relações são tão mais íntimas quanto mais liberdade for dada no dialogo. Numa relação qualquer que seja em que há medo da espontaneidade, onde há uma ameaça de abandono caso o tema não agrade ...a situação está delicada e a solidão à vista. Acontece que se quisermos apenas nos relacionar com quem sabe ouvir...não vai dar. Então o que fazer? Plano B: * escolher outra pessoa e avisar que quer ser ouvido (a) *questionar-se de onde vem realmente a necessidade de ser ouvida: buscar aplauso, buscar apoio para julgamento, querer fama, cavar uma nova oportunidade, ou??? *guardar silêncio muitas vezes organiza porque apenas a própria pessoa conhece a história inteira. *refletir sobre que às vezes os comentários dos outros aborrecem mais do que a ausência de interesse. *há assuntos que só interessam a nós mesmos ..não aos outros... *procurar um terapeuta talvez seja uma boa sugestão Se tiver mais sugestões, mande por favor. Enquanto isso.... *abrir-se para ouvir outros.... para esperar alguém que te ouça...ajuda a levar o tempo com mais alegria

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