sexta-feira, 2 de junho de 2017

Para escolher um Mestre

                                                 

Dizem os ensinamentos que para escolher um Mestre e seguir os estudos é interessante observar se ele pratica tudo que ensina, ensina tudo que sabe, mantém suas praticas, tem olhar interessado e compassivo para os que o acompanham, não transforma o Darma em produto para obter lucro e, principalmente, pertence a uma linhagem nítida.
Um professor sem linhagem não é capaz de transferir bênçãos.
Conhecer o Mestre,o Mestre de seu Mestre e sua linhagem é importante porque tudo surge por dependência, tudo depende de causas e condições nada se auto-gera. Todos os Mestres verdadeiros tiveram Mestres.
É perigoso confiar em alguém que se autoproclame como revelador de um novo caminho para iluminação, já que não há como verificar a veracidade das suas palavras.
Quem será o professor externo?
Aquele com quem sentirá conexão?
Ninguém além do que a  corporificação e voz de seu “Mestre Interno”.
O Mestre que em sua forma humana e sua voz humana aprendemos a nutrir bondade amorosa mais que a outros é ninguém mais do que a manifestação externa do mistério da nossa própria verdade interna e sutil.
Nutrimos essa conexão porque esse Mestre consegue se fazer ser o espelho da nossa verdadeira natureza.
Sempre com o cuidado de olhar para seus ensinamentos, não para sua humanidade.
Que outra explicação haveria sobre a forte ligação que mantemos com eles?
Essa ligação é a pratica de Guru Yoga, é assim que fazemos uma ponte entre nós e nossa verdadeira natureza.

(seguindo ensinamentos de Sogyal Rinpoche e Dzongsar J. Khyentse)        

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