Outro dia alguém próximo me fez sentir muito mal com
determinados comentários.
Sabe aquele “mal” que dá vontade de largar tudo?
Apenas calei.
Senti várias emoções me invadindo e me controlando. Foram
dores de palavras cruéis, desrespeitosas, até de mentiras em que não consegui
me defender.
E fui procurar nos ensinamentos algum refúgio e explicação.
Encontrei nas palavras de Mingyur Rinpoche.
Esses são momentos de avanço no caminho quando aprendemos a
lidar positivamente com eles.
Claro que não foi a primeira vez nem será a última que vou
passar por isso.
Então... 1º passo é reconhecer que:
A fonte dessas dores não é exatamente a pessoa que faz a ação,
mas sim, a nossa reação em relação às atitudes da pessoa.
Para “curar” essas dores existem 3 opções e usei as 3:
1 – Deixar-se consumir pela raiva, culpa ou ressentimento (num
primeiro momento, acolher as sensações).
2 – Reconhecer que tudo que foi dito se fosse numa língua
estranha a você, não teria efeito nenhum: apenas uma boca falando.
3 – Perguntar-se se o que a pessoa disse foi para magoar ou
estava apenas aliviando seus próprios medos: inseguranças, inferioridades,
raivas, invejas, culpas e preconceitos.
Quando cheguei nessa terceira opção sai de minha “umbiguite” e
curei!!!!!
Com certeza, pelo que conheço desse ser, não estava bem.
Por trás desses comportamentos hostis está sempre alguém que
não está se sentindo feliz e não está se sentindo seguro.
Assim, sai dessa zona de dor e retornei ao lugar de me
apreciar e recuperar a força.
A palavra em sânscrito para “ser humano” é purusha, que
basicamente significa “algo que tem força”.
Desafetos hostis são seres que estão num “momento sem
força”, estão engessados em medos.
E você sabe como é estar com medo !!!!
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