quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Para nossos desafetos



Outro dia alguém próximo me fez sentir muito mal com determinados comentários.
Sabe aquele “mal” que dá vontade de largar tudo?
Apenas calei.
Senti várias emoções me invadindo e me controlando. Foram dores de palavras cruéis, desrespeitosas, até de mentiras em que não consegui me defender.
E fui procurar nos ensinamentos algum refúgio e explicação. Encontrei nas palavras de Mingyur Rinpoche.
Esses são momentos de avanço no caminho quando aprendemos a lidar positivamente com eles.
Claro que não foi a primeira vez nem será a última que vou passar por isso.
Então... 1º passo é reconhecer que:
A fonte dessas dores não é exatamente a pessoa que faz a ação, mas sim, a nossa reação em relação às atitudes da pessoa.
Para “curar” essas dores existem 3 opções e usei as 3:
1 – Deixar-se consumir pela raiva, culpa ou ressentimento (num primeiro momento, acolher as sensações).
2 – Reconhecer que tudo que foi dito se fosse numa língua estranha a você, não teria efeito nenhum: apenas uma boca falando.
3 – Perguntar-se se o que a pessoa disse foi para magoar ou estava apenas aliviando seus próprios medos: inseguranças, inferioridades, raivas, invejas, culpas e preconceitos.

Quando cheguei nessa terceira opção sai de minha “umbiguite” e curei!!!!!
Com certeza, pelo que conheço desse ser, não estava bem.
Por trás desses comportamentos hostis está sempre alguém que não está se sentindo feliz e não está se sentindo seguro.
Assim, sai dessa zona de dor e retornei ao lugar de me apreciar e recuperar a força.
A palavra em sânscrito para “ser humano” é purusha, que basicamente significa “algo que tem força”.
Desafetos hostis são seres que estão num “momento sem força”, estão engessados em medos.

E você sabe como é estar com medo !!!!

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