sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Vergonha? do que? de quem?




Vocês viram o vestido de casamento a princesa da Inglaterra que casou neste mês?
O decote era para deixar à vista uma grande cicatriz na coluna; a intenção dela era apoiar as mulheres a não esconder suas marcas.
Quanto esforço fazemos para esconder nossas marcas!!! Vergonha delas.
Como e onde aprendemos a ter medo da opinião dos outros?
Como queremos agradar!!!!
Sentir vergonha, todos sentimos porque queremos fazer uma boa figura no grupo e/ou para quem damos importância.
Aí fazemos esforço para disfarçar.
Aí fazemos esforço e terapias para ser naturais confortavelmente e com sorrisos.
Mas existe a vergonha alheia.
Aquela vergonha pelo comportamento inadequado do outro, ou que acreditamos inadequado.
É um comportamento que pensamos que não combina com o grupo ou com a situação.
Às vezes não combina mesmo! A roupa não é para a situação, a fala não soma, a altura da voz agride mesmo, os gestos são teatrais, os talheres e pratos são usados comicamente como armas de batalha etc.
Às vezes são nossos valores que provocam essa vergonha alheia; e valores sociais são culturais não são verdades absolutas.
Mas rola uma dúvida: o outro “apronta” e eu que me sinto envergonhado (a)?????
O que será que vão pensar da companhia que escolhi?  E....????? vou ser excluído(a)? não vou ser convidado(a) outra vez?
Outra coisa: onde no corpo “gruda” a sensação dessa vergonha?
Aproveite esse desconforto como treinamento. Medite nessa sensação do corpo.
Aquiete-se e respire nessa sensação SEM JULGAR durante 8 minutos.
Agora sorria, nem que seja um sorriso forçado. Sorrir descola.
Tudo passa! Tudo perde o poder. Até essa vergonha.

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