quinta-feira, 27 de junho de 2019

E por falar em finais...




Vamos vivendo vários finais...ou...mortes.
Na verdade, queria falar de mortes...mas isso assusta.
Uma amiga vai se aposentar e parece um sofrimento como se fosse uma morte.
Como se fosse, não. É uma morte.
Mas não precisaria ser doída; é apenas o fim de um contrato.
Como é também uma despedida, uma mudança, uma doença, uma separação.
Como também são as decepções, as frustrações, os falsos sonhos românticos, as expectativas falsificadas, os ciclos interrompidos, as traições.
Só resta fazer o luto, chorar, fazer o enterro e descobrir a sensação da liberdade para descobrir os novos momentos e aos poucos, deixar o bom humor retornar e sorrir para as novidades .
“Pense no momento da morte como uma fronteira estranha da mente, uma terra de ninguém; a natureza ilusória da mente que mostra tudo como provavelmente estável.
As mortes podem ser um trauma, mas também podem ser uma liberdade infinita; uma liberdade exatamente pela ausência do que foi perdido. Agora...tudo pode ser possível.
O que acontece entre uma morte e um renascimento, seja qual for o tipo de morte, é o intervalo fértil de muitas possibilidades.
Desnudada do que passou, a mente revela o que sempre foi: a arquiteta da vida.”(Glimpse after Glimpse)
Vida que segue!

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