Há vários motivos para meditar: relaxar, diminuir o stress,
aumentar o foco, diminuir a ansiedade, encontrar serenidade, render mais, até
aumentar a possibilidade de alcançar objetivos. Tudo isso é possível com o que
hoje tem o nome de mindfulness
Tudo bem, tá valendo.
No entanto na visão mais ampla, o propósito da meditação é
despertar em nós a natureza da mente ampla como o céu e nos introduzir ao que
realmente somos: consciência imutável além de vida e morte.
Gosto muito da inspiração que sinto quando ouço Lama Padma
Samten citar que os ensinamentos levam a encontrar a natureza que não muda
enquanto tudo muda.
Na calma e no silêncio da meditação é possível vislumbrar e
retornar a natureza interior profunda perdida há tanto tempo por causa das
confusões e distrações da mente atarefada.
Somos escravos do tempo e das mudanças. Nada é garantido
totalmente. Tudo é incerto.
É essa insegurança que nos “mata e cansaço”.
Mas existe uma forma de escapar. Sente-se em quietude, em
silêncio e na confiança da amplidão.
Calma de tudo resolvido.
O silêncio dos intervalos da fala e dos pensamentos.
A amplidão da queda dos muros.
E finalmente....o encontro com o lugar que não muda enquanto
tudo muda.
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