terça-feira, 5 de julho de 2011

Vida espiritual, o que é mesmo????

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A prática espiritual implica em controlar nossos os pensamentos.Mas em tempos tão agitados como os do presente, onde não podemos perder nem um minuto nem um segundo, a vida que levamos na qual comemos, dormimos, saímos parfa pegar um transporte para o trabalho, amamos, tem que ser em si mesma a meditação.
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A verdadeira prática se alcança em meio à vida diária com uma fé firme na própria origem (origem primordial), ou seja, o verdadeiro Eu, a quem se confia os assuntos pessoais e segue adiante observando o momento presente. Com certeza njá presenciaram um acidente de trânsito.Neste exemplo os condutores de ambos os autos começam a discutir de quem foi a culpa. De modo até que aconteçam alguns empurrões e socos, finalmente terminam culpando alguém mas não os carros. Igualmente todos nossas ações e falas não são por culpa do nosso corpo, mas de nossos pensamentos. Assim, se quiserem praticar, pratiquem controlando seus pensamentos.

Quando se leva adiante a vida tendo fé que existe uma Origem Inerente (primordial) responsável por tudo(nossa origem comum) e a que confiam seus problemas, verão que sua vida se converte em verdadeira meditação. A meditação sentada, deitada, em pé, andando não existem de forma separada. Abandonando a vida cotidiana,não há nada para expressar dizendo:”pratico a meditação e cultivo minha mente”.

Quando conseguir pensar:
“Tudo provem da (mesma) minha origem, assim que só tu – minha Origem – podes resolver os problemas e guiar-me pelo caminho correto”, isso é o que nos conduzirá a ter uma fé firme na tua origem, nos guiará até nosso interior e nos levará a tomar refúgio no nosso Verdadeiro Eu. É o caminho da prática correta em que morre o falso Eu e se descobre o Verdadeiro Eu.
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O Verdadeiro Eu pode-se comparar à semente de um fruto. A semente primordial foi a que deu forma ao eu presente, mas não por que ir para o passado para encontrar a semente ancestral. Dentro do Eu presente está a origem que te criou desde um incalculável tempo passado, a origem que possibilita tudo o que você faz no presente , a origem que conduz para o futuro.
O Verdadeiro Eu não tem uma mente que discrimina, portanto não obstrui nada. Apesar deste ser um lugar luminoso, não conseguimos percebe-lo porque nossa natureza essencial está coberta por consciências carmicas que foram sendo acumuladas durante bilhões de kalpas(medida de tempo)em que se viveu sujeita renascimentos em vários níveis de desenvolvimento, como se um céu azul e claro estivesse coberto de nuvens. Mas assim como quando desaparecem as nuvens, atrás se descobre um céu azul como é verdaeiramente, quando desaparecem as consciências negativas e as inseguranças,descobre-se a Verdadeira Natureza assim como ela é.”



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No aeroporto conheci uma monja da linhagem de Hanmaum Seonwon; com sua linda veste azul claro, os cabelos raspados, tinha uma presença serena e parecia deslizar pelos corredores.
Logo que pude iniciei uma conversa para saber sobre sua origem. Ela é coreana e estava de passagem pelo Brasil; a sede onde sua Mestre, Seon Daecheng, dá ensinamentos fica na Coréia e ela está residindo no Centro da Argentina . No Brasil existe um núcleo em São Paulo, na Barra Funda.

Encontrar, ouvir e aprender com pessoas preciosas que encontramos com data marcada ou ao acaso fortalece o projeto de construir na vida o projeto da budeidade, o encontro com nosso Verdadeiro Eu, nossa consciência iluminada e luminosa.
Mestres preciosos não têm fronteiras e ocasiões especiais para compartilhar seus ensinamentos.
Na verdade como a monja concordou, tudo pode se tornar pratica do Dharma, todas as ações podem fazer parte do treinamento para estabilizar a mente.

Durante nosso encontro,em meio a um rápido lanche antes do embarque, ela entregou um pequeno livro escrito em castelhano pela Gran Mestre, “Encontrem o tesouro no seu interior”.
É deste livro o texto acima.

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