Você já se fez essa pergunta? em que situações, você se lembra?
Eu já fiz, até varias vezes.
Até o dia que consegui compreender.
As respostas, ou hipóteses, são mais duvidosas ainda.
Duvidosas para não dizer enganosas....
Primeiramente vamos procurar a origem, quem é que fala?
Parece que essa questão é sempre levantada pela vítima que existe dentro de nós.
Para uma vítima sempre há “um carrasco”.
Mas será que esse carrasco é o verdadeiro responsável pelo nosso sofrimento ou...somos nós que nos deixamos explorar?
Por que? Porque sofremos da neurose vitimista – acreditamos que estamos sendo vítimas.
Dos outros, de um carrasco, quando na verdade, somos vítimas ed nós mesmos, ou seja:
uma falsa vítima.
Nosso sofrimento psicológico de sem sentir vítima, não é problema dos outros – é nosso problema.
O outro tem um determinado comportamento e eu é que sofro?!!!!!
Alguém faz alguma coisa que não te agrada e sofremos em consequência disso.
Você está com vontade de dançar e teu companheiro(a) escolhe e tem prazer em dançar com outro.
As pessoas têm o direito de fazer aquilo que têm vontade, nós também.
Quando nos aborrecemos com alguém, é melhor refletir sobre o que estamos fazendo das nossas escolhas,
qual a verdadeira motivação de nos deixarmos sofrer ao lado de uma
situação constrangedora, de uma companhia infiel, de um trabalho que não nos respeita ou que não rende
etc etc....
A questão é que nossas expectativas nos colocam fora da realidade e isso é a neurose : perder o contato com realidade, imaginar que.
Nossa felicidade não pode depender do que os outros fazem ou escolhem, precisa depender do que nós fazemos e escolhemos.
Como o psicoterapeuta italiano Giacobbe sempre reafirma:
Existe uma lei psicológica que diz:
Ninguém pode fazer sofrer ninguém.
E eu acrescrento:
Não dê a ninguém o direito de te fazer sofrer.
Então à ação:
A vítima é uma lado infantil que mora dentro de nós, carente de atenção, afeto e mimo. Acabar com ela é
uma questão de honra porque ela nos escraviza, nos torna refém dos outros, de crenças, de modismos,
de medos, raivas, culpas, ciúmes, inveja, vergonhas, discriminações e....
fixações de todos os tipos.
Mas.....se você já refletiu com seriedade e sente que não consegue mesmo suportar o comportamento de alguém, ou uma situação
é preferível se separar dessa fonte de sofrimento.
Liberte-se dessa violência psicológica para fazer o que quiser da vida e se responsabilize como um verdadeiro adulto por essa decisão,
SEM DRAMA.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
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