sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Nova Terra de um Lama Tibetano - o filme

Rodando pelo youtube atrás de ensinamentos de Mestres Tibetanos encontrei um lindo filme com Chagdu Rinpoche, Lama Tibetano, (Mestre de Lama Padma Santem) sobre sua vida e sua chegada para fixar residência no Brasil em 1995 na cidade de Três Coroas no Rio Grande do Sul depois de 17 anos ensinando na Califórnia. Meu primeiro contato real com o Budismo Tibetano foi durante uma palestra de Chagdu no Memorial da América Latina no início da década de 90; depois encontrei o Reiki, arte de cura budista e outros caminhos que me levaram de volta aos estudos budistas tibetanos incentivada pelo meu genro Beto em 2000 de onde não me afastei mais. Felizmente hoje é possível com mais facilidade encontrar inúmeros livros, filmes, ensinamentos curtos e longos no Youtube além de visitar Mestres , Centros de Dharma e terras onde se pratica o Dharma de Buda. Há varias definições sobre felicidade, parece que até uma para cada pessoa; na filosofia budista felicidade é lucidez, o objetivo principal é conhecer a verdadeira natureza da mente. Da lucidez brota naturalmente a compaixão por todos os seres, nas nossas e nas suas “confusões” de sofrimento, da insatisfação, resultados da ignorância sobre a verdadeira natureza livre da mente. A compaixão é a natureza desperta ( lúcida) da mente. Nessas andanças pela internet encontrei esse filme inspirador de meia hora , A Nova Terra de um Lama Tibetano. É desse filme que tirei as palavras Chagdu Rinpoche para compartilhar com você: “Olhando nossa própria vida percebemos as mudanças o tempo todo; nós agora temos um corpo precioso e cada dia deveríamos nos regozijar com isso. Do nascimento à morte nada é permanente; portanto devemos usar esse corpo de maneira grandiosa, interrompendo ações negativas e procurando ajudar os outros. Essa é a fonte de felicidade futura. A natureza de todas as experiências que nós vivenciamos é ilusória, é como um sonho; por isso podemos aceitar tudo que surge. O propósito de nossa vida é revelar nossa verdadeira natureza que é imutável, podendo assim ir para além do sofrimento. Pensemos sobre isso muitas e muitas vezes; e rezemos para alcançar esse estado de revelação de nossa verdadeira natureza. Dediquemos todas as ações positivas realizadas para o benefício de todos os seres.” Como sugerem os Mestres, não importa qual for sua fé visualize um ser que seja para você objeto de devoção, um santo, uma santa, Jesus, Buda, uma Deidade...um Ser totalmente compassivo e sábio por quem você se sente acolhido e que possibilite manter a motivação de compreender , beneficiar os seres, evitar prejudica-los e ajuda-los a encontrar suas respostas. Que esse Ser derrame sobre você suas bênçãos em forma de luzes muito brilhantes para que você nunca se esqueça de seu compromisso solidário. E, como lembra Chagdu Rinpoche em “Portões da pratica Budista”: que todas as pessoas que te virem, te ouvirem, te tocarem ou se lembrarem de você possam ser beneficiadas através por essas luzes também. Sinta-se grato por você ter tido a oportunidade de encontrar respostas, inspirações e caminhos de serenidade enquanto tantos seres estão aflitos e mergulhados em duvidas e enganos.

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