quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Ouvir e ser ouvido

ou ....Entender e ser entendido Apenas vale-à-apena conversar ( principalmente em uma DR) com alguém se estivermos e a pessoa ouvinte estiver, pelo menos 10%, disponível a mudar de idéia. Se o teu interlocutor estiver 100% cristalizado em suas certezas, vá tomar um sorvete, passear, olhar arvores...vá se distrair para não desperdiçar teu tempo; vá se distrair até que ele tenha espaço mental para levar em conta outras opiniões ou... aceite a situação. Aí... a dificuldade continua. É preciso descobrir se o outro entendeu exatamente o que eu disse, descobrir se fui clara o suficiente. Aí...estar interessado(a) no que o outro está comentando e devolver para perceber se entendeu corretamente. O cuidado é tecer comentários do que a gente está percebendo e sentindo – isto evita a crítica e alivia a tensão da conversa. A gente chama para si a responsabilidade e sensibiliza o outro para o que está nos acontecendo. Ex.: eu me sinto triste ( desvalorizada, ameaçada, insegura etc) quando você faz ( diz) ou...não faz... Houve uma época em que usávamos um relógio de xadrez para garantir que cada um tivesse realmente seu tempo ( 10 minutos cada) garantido; valeu-a-pena: aprendemos a nos ouvir com atenção e silenciosamente. Pelo menos é uma tentativa de se comunicar com mais clareza e que a conversa seja útil se....se o outro estiver com boas intenções. E no final..vale um abraço e sorrisos.

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