quinta-feira, 30 de julho de 2015

E relembro um conto

E relembro um conto: Era uma vez um imenso deserto com bilhões e bilhões de grãos de areia... Somos nós os grãos de areia desse imenso deserto. Todos juntinhos lado-a-lado cumprindo a mesma função. Aí um dia....o ego engana um desses grãos e num momento de insanidade ele estica o pescoço olhando tudo por cima imaginando que é diferenciado. E resolve acreditar que pode fazer uma “viagem solo”.... Somos nós, bilhões de seres feitos do mesmo pó das estrelas, conscientes da realidade de nossa finitude, aflitos por isso e tentando uma viagem solo...e...diferenciada... Então...por nos sentirmos grãos de areia solitários e ameaçados aparecem os medos e suas emoções perturbadoras, ficamos esperando que o mundo resolva nossas inquietações. Nossas aflições são feitas de expectativas e medos. Esperamos em vão. Esperamos milagres que nuca chegam. As contradições confundem nossa visão já precária. Quando as coisas começam a ficar obscuras tentamos encontrar a explicação e acabamos por descobrir o engano. Recolhemos o pescoço esticado e percebemos que a importância de todos os grãos de areia está em se sentir comuns e juntos no deserto, que as aflições são vendas ilusórias que o ego manipulador nos coloca e que o sentido da vida é nos ajudar mutuamente sem preconceitos. Porque somos simplesmente um imenso corpo único que “brotou” de uma campo infinito de interdependência, inseparáveis na luminosidade e energia dinâmica. Melhor sorrir e cantar: “Grãozinhos unidos jamais serão vencidos!!!” “Grãozinhos unidos jamais serão vencidos!!!” “Grãozinhos unidos jamais serão vencidos!!!”

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