quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Mudanças, sempre as mudanças

Revendo a história relembro essa tendência a ser nômade desde que nasci; poucas vezes por escolhas conscientes, muitas vezes por não ter outra escolha. Mudanças provocadas pelos “sustos” da vida; vários bairros,varias cidades, vários países. Outro dia contei , foram 31 endereços divididos pelos 65 anos...., praticamente cada 2 anos....mas uma hora isso vai terminar.... Parece que é até um treino. Agora procurando o 11º lugar para acolher nosso grupo de estudos e pratica, revivo em grupo a mesma tendência nestes 15 anos em Santos. Pelo menos até agora, não mudamos de cidade, só de bairro. Quando passo essas contas isso causa espanto até cansaço. Tendência carmica???? Os povos antigos tibetanos eram nômades – monta, desmonta tendas, encontros e despedidas como se fosse natural viver assim. Poucas coisas, simplicidade, só o essencial. Desmontar, procurar, escolher, avaliar, remontar...recriar a história. Encontrar novos amigos, descobrir novas possibilidades. Fica sempre a curiosidade, sem drama, quando será o último endereço? "Podemos reduzir o apego contemplando a impermanência. É certo que o objeto ao qual estamos apegados, seja qual for, irá mudar ou se perder. Uma pessoa talvez morra ou vá embora, um amigo pode se tornar inimigo. Mesmo o nosso corpo, ao qual estamos apegados em grau máximo, desaparecerá um dia. Saber disso não só ajuda a diminuir o apego, como também nos proporciona maior apreciação das coisas que temos, enquanto as temos. " — Chagdud Tulku Rinpoche

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