Na visão budista carma é ação; mas não uma ação comum. É uma
ação que se repete e se transforma em aflição.
As ações/resultados que se repetem e nos levam para
estabilidade e paz, recebem o nome de mérito.
Quando recebemos resultados de méritos, despertamos gratidão
às nossas ações anteriores, expandimos essas alegrias e continuamos no
compromisso de continuar trazendo beneficio aos seres através das 6 perfeições
(paramitas) – paciência, generosidade, esforço constante, moralidade (ética),
concentração e sabedoria (lucidez).
Na perfeição da generosidade tomamos o cuidado de perceber o
que é mais necessário:
Oferecer proteção, oferecer apoio material, oferecer o que se
aprendeu (quando perguntado) e/ou oferecer aceitação incondicional.
O carma que produz situações de aflição, sofrimentos, constrói
prisões que parecem sem portas; sejam os sofrimentos de dores físicas e
mentais, sofrimentos de perdas ou sofrimentos de duvidas e ignorância ( de não
saber ou saber equivocado).
Por isso a sensação de felicidade se mistura muito ao desejo
de liberdade.
É isso mesmo!
A liberdade está por trás dessas prisões; e elas não são assim
tão solidas nem infinitas.
Ao invés de dar atenção à aflição, se motivar como cultivar
méritos abre saídas dessas prisões do carma. Vamos nos distraindo e evitando
repetir ações viciosas negativas, autocentradas.
Uma boa dica é cultivar olhar apreciativo seja qual for a
situação e ...sorrir.
Sorrir sempre, tudo passa!
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