quinta-feira, 16 de abril de 2020

Insultos, de quem e pra quem




No encontro de ontem conversamos sobre situações em que nos sentimos insultados.
Essa sensação de alguém falou algo e veio como uma flecha no estômago; essa sensação de se sentir injustiçado.
E que dói mais quanto mais próximo o agressor é da gente.
Pode ser que estamos dando poder demais a ele; ou porque gostaríamos de ser admirados e o comentário chegou às avessas.
Seja qual for a explicação, com certeza, é uma situação para “ralar”  ego, ou seja, para “ralar” a importância que pensamos ter.
A reação de treinamento é Ação de Poder, treinar manter a estabilidade frente às situações. Difícil ...mas dá para treinar, reforçando a estabilidade – qualidade do elemento terra:
manter-se imóvel, sem reação, como uma montanha por pelo menos 3 minutos, não responder e reconhecer que a opinião do outro é do outro; pode ser um comentário que procede ou apenas “uma boca falando”... se tivesse comentado em japonês não ia doer nada.
“se a gente não aceita o presente que alguém está dando, volta para ele” .....conta o conto.
Agora deixando o “coitadinho de mim” de lado:
 e quando somos nós que jogamos em alguém o insulto através de palavras, olhares, ações ou gestos?
Você se lembra de algum episódio?
........
Lembra como estava teu estado mental nesse momento?
Eu me lembro de várias situações e em todas eu estava “num escuro”....de raiva, apegada a minhas crenças, insegura, ameaçada, preguiçosa, invejosa .....mergulhada nas minhas sombras.
Então ....não existem culpados e inocentes, apenas seres humanos  imperfeitos tentando ser felizes.
Vamos nos tratar com compaixão uns aos outros e a nós mesmos. Apenas isso.




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