No encontro de ontem conversamos sobre situações em que nos
sentimos insultados.
Essa sensação de alguém falou algo e veio como uma flecha no
estômago; essa sensação de se sentir injustiçado.
E que dói mais quanto mais próximo o agressor é da gente.
Pode ser que estamos dando poder demais a ele; ou porque
gostaríamos de ser admirados e o comentário chegou às avessas.
Seja qual for a explicação, com certeza, é uma situação para
“ralar” ego, ou seja, para “ralar” a
importância que pensamos ter.
A reação de treinamento é Ação de Poder, treinar
manter a estabilidade frente às situações. Difícil ...mas dá para treinar,
reforçando a estabilidade – qualidade do elemento terra:
manter-se imóvel, sem reação, como uma montanha por pelo menos
3 minutos, não responder e reconhecer que a opinião do outro é do outro; pode
ser um comentário que procede ou apenas “uma boca falando”... se tivesse
comentado em japonês não ia doer nada.
“se a gente não aceita o presente que alguém está dando, volta
para ele” .....conta o conto.
Agora deixando o “coitadinho de mim” de lado:
e quando somos nós que
jogamos em alguém o insulto através de palavras, olhares, ações ou gestos?
Você se lembra de algum episódio?
........
Lembra como estava teu estado mental nesse momento?
Eu me lembro de várias situações e em todas eu estava “num
escuro”....de raiva, apegada a minhas crenças, insegura, ameaçada, preguiçosa,
invejosa .....mergulhada nas minhas sombras.
Então ....não existem culpados e inocentes, apenas seres
humanos imperfeitos tentando ser
felizes.
Vamos nos tratar com compaixão uns aos outros e a nós mesmos.
Apenas isso.
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