sábado, 25 de setembro de 2021

Objeto de fetiche é .....


 

Algo que não tem valor de troca nem de venda.

Algo que não dá para substituir e não é por seus predicados.

Algo que tem um “poder magico” que dá um prazer.

Que só cada um de nós sabe realmente explicar, ou pelo menos, tentar explicar; uma sensação que não dá para transmitir.

Fetiche é aquele livro usado todo anotado e desfolhando.

Fetiche é aquela primeira roupinha amarelecida do bebe.

Fetiche é aquela caneta do hotel que não serve mais... mas fica guardada cuidadosamente na gaveta.

Fetiche é aquele espelho ganho numa viagem de amor.

É o tapete que a mãe bordou e já desfia...mas continua no chão ao lado da cama para não resfriar os pés.

É o caderno de receitas começado na adolescência e não vai mais ser lido nem “cozinhado”.

A primeira pequena imagem de Buda ganha em homenagem ao fim da jornada.

É a primeira escova de cabelo redonda comprada na lua-de-mel.

Objeto de Fetiche carrega a memória afetiva positiva e prazerosa e carinhosa como um afago.

Por que esse objeto e não outro?

Em cada objeto fetiche desabrochou uma história.

Um amor singular.

Memórias de amor. O que essa coisa diz de mim? O que diz de você com tuas coisas?

Assim se entende o que é a coemergência.

Uma saudade sem apego, sem medo de perder...apenas um espelho.

 

 

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