sábado, 11 de setembro de 2021

Ponto final.

 


 

Hora de ir embora.

Terminar situações é uma arte. Terminar com auto-admiração.

Relacionamentos, trabalhos, empregos, crenças, voluntariados, endereços, romances.

Ou encontra uma desculpa (esfarrapada), ou foge, ou vai sumindo, ou encara com dignidade.

Regozijei e aprendi ouvindo a realização da amiga Graziela.

Voluntaria mega dedicada durante anos, cumpriu com elegância a missão de coordenar o CVV Santos e terminou sua missão e saiu e se despediu...sem deixar rabichos...encerrou o ciclo....agradecendo acertos e erros e encontros.

O maior ensinamento foi sua capacidade de manter a autonomia e o auto - reconhecimento, o que verdadeiramente importa.

Tudo isso para comentar quantas vezes estiquei as despedidas com medo de perder a importância do título, do lugar em que pensava ser indispensável, do medo do cancelamento, medo de ir embora .....esticando o mal-estar até não poder mais....fazendo-de-conta que está tudo bem.

E aí tentando entender o que tinha acontecido e lembrando a insistência nas situações....assistindo a postura da Grazi....percebi que tinham sido momentos em que me deixava escravizar pelo medo do abandono.

E me perdoei.

Atenção aos sinais de confusão porque os fatos decepcionantes são amigos!

Fim da alegria. Hora de agradecer e partir. Sem olhar para trás porque novo está chegando.

Parabéns Grazi!

 

Um comentário:

  1. Como despir-se de uma vestimenta querida mas que não é adequada para o evento atual. Um abraço Maria Helena.

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