domingo, 25 de novembro de 2012

Quando os medos retornam, rir é omelhor remédio

A psicologia trata nossas angustias patológicas; a filosofia trata das nossas angustias metafísicas : qual o sentido da vida, duvidas existenciais, da nossa mortalidade e fragilidade, da condição humana, valores éticos e morais, virtudes etc. Angustias patológicas são as raivas, culpas, inveja, ciúmes, confusões mentais – na verdade... são os Medos; medo de perder o controle sobre a vida. Medo de perder o controle!!!! Reflita sobre os medos que você sente: descubra qual o controle que você tenta exercer através dele, ou qual o controle que você pensa obter através desses medos. Em seguida..... perceba quanto o medo te controla. Controle sobre os perigos, sobre a tua reputação, sobre não ser lesado, sobre a tua imagem, sobre tuas certezas, sobre o amor, sobre teu corpo e tua saúde, sobre os amores e amizades, ou sobre os inimigos etc. O medo é uma doença; uma doença que tira a força, que paralisa ou que projeta em situações difíceis e tira a lucidez; uma doença que provoca uma forte solidão e desamparo. O medo cria uma película que deforma a visão da realidade. O medo separa; separa principalmente da nossa verdadeira natureza que é valente, natural, transparente, confiante porque se percebe parte de um todo e que entende a imperfeição da nossa humanidade. O caminho budista propõe uma rota para viver melhor. Falando dos medos: 1- reconhecer a negatividade das situações e se perguntar honestamente: estou com medo do que? Esse enfrentamento neutraliza a emoção aflitiva. 2- retirar a solidez, por exemplo, através do humor: rir dos nossos medos é saudável e libertador. 3- tentar compreender que, embora estejamos envolvidos pelos conflitos e fixações da mente ordinária que vive através das condições neurológicas temporárias deste corpo, todos temos a natureza primordial luminosa e libertadora como essência e que espera o momento de cada despertar de consciência para se manifestar. 4- perceber que os medos fazem parte da vida e do morrer, dos períodos de transição e de cada novo ciclo que temos que experimentar. E a única saída é: nos responsabilizar por nossas vidas. 5- treinar cruzar a vida alegremente, sem preguiça, com paciência, de forma solidária, evitando interpretar e apenas, com naturalidade, dançar com as situações . Por isso os Mestres são chamados senhores da dança.

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