quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O peso da opinião dos outros

O peso da opinião dos outros está pesado? "O que você pensa de mim, não muda nada o que verdadeiramente sou". Lama Michel OM SHANTI O peso da opinião que os outros nos lançam tem o peso proporcional ao papel que ocupam na nossa vida. Quanto mais importância damos à pessoa mais a opinião dela facilita ou atrapalha nossos passos, decisões e escolhas. Esse peso também está conectado a nossa auto-estima e aos nossos complexos de inferioridade ( disfarçados muitas vezes de complexo de superioridade). Mas a opinião do outro é apenas a opinião dela. Que poder podem ter de nos colocar numa bolha positiva ou negativa????? Que poder é esse se é apenas uma “boca falando”? E se essa mesma opinião fosse emitida em uma língua estranha para nós? Acredito que esse poder surge do condicionamento em que fomos criados de nos motivarmos com recursos externos; um sistema compensatório – a cada frustração, uma recompensa – presente, comida, abraço, elogio etc. Assim crescemos...nos recompensando, esperando que a alegria chegue de fora. Nossa energia ( nossa alegria) está condicionada a se movimentar “ligada” aos recursos externos, não só de opiniões, como também com o que comemos, o que compramos, o reconhecimento que recebemos. Até que por sorte um dia possamos descobrir que a verdadeira alegria surge da autonomia interna, de se alegrar pelas coisas boas que somos capaz de deixar como rastros. E a grande liberdade é que isso depende apenas de nós. Nesse momento percebemos quanto é ilusório o poder que colocamos nas conquistas e nas figuras em que projetamos a expectativa da felicidade. Colocar a responsabilidade por nossa alegria do lado de fora, rouba a liberdade. E voltando ao início da conversa, a opinião do outro é do outro, é um direito dele; todos têm o direito a ter sua opinião. E nós temos a liberdade de não “deixar colar” no coração essa opinião quando ela não combinar com a nossa; apenas isso. Liberdade de recuperar a autonomia de nossa energia, de nossa alegria porque, como dizia Fernanda, a irmã de Lama Michel ainda pequena: “quem sabe de mim sou eu que vivo comigo o tempo todo!!!”

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