quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Confusão da mente faz parte...


Confusão da mente,

“quando quero aquietar a mente parece que os pensamentos aumentam” ...
Durante o treino da meditação esse é um comentário frequente.
Na verdade, é um bom sinal.
Quando se começa treinar a meditar, os pensamentos parecem ficar tumultuados e parecem ter ficado mais selvagens do que antes.
Mas afirmo que este é um bom sinal.
Longe dos pensamentos terem ficado mais selvagens, isso mostra que você ficou mais quieto(a) e finalmente tomou consciência exatamente quão barulhentos os pensamentos sempre têm sido.
Não desanime nem desista.
Seja o que for que surja, continue sendo presente, retorne a atenção à respiração, mesmo em meio à confusão.
A meditação é uma ferramenta para chegar ao objetivo de aquietar a mente e conseguir compreender a realidade das situações além das aparências. Essa compreensão leva à liberação.
“Glimpse after Glimpse”
“Que ao me liberar eu possa liberar os outros!”
                                                                                      

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Medo do silêncio



Medo do silêncio é primo-irmão do medo do escuro.

Ouvi o relato que durante um retiro de silêncio uma das participantes “saiu da casinha”; na verdade provavelmente essa pessoa tinha ido procurar esse retiro para voltar “para a casinha”, mas não era o melhor tempo, mas não era a melhor forma.
Encontrei no livro de cabeceira:
 “Estamos tão viciados em olhar para fora de nós mesmos que perdemos completamente acesso ao nosso ser interior. Ficamos aterrorizados em olhar para dentro porque nossa cultura não nos dá ideia sobre o que vamos encontrar. Até podemos pensar que se o fizermos vamos correr perigo e enlouquecer. Este é o recurso de manobra que o Ego usa para nos prevenir de descobrir nossa verdadeira natureza.
Assim tornamos nossa vida tão agitada que eliminamos o mínimo risco de olhar para dentro de nós mesmos. Até a ideia de meditar pode trazer medo.
Quando se ouve os termos “sem ego” ou “vazio”, é possível pensar que experimentando esses estados sermos arremessados fora da porta e iremos flutuar numa nave e flutuar para sempre no escuro, arrepiante.
Nada pode estar mais longe da verdade.
Mas num mundo dedicado à distração, silêncio e quietude, isso nos aterroriza; nos protegemos através dos barulhos e negócios frenéticos.
Olhar para a verdadeira natureza da nossa mente é a última coisa que ousamos fazer.”

“Glimpse after Glimpse”vi o relato que durante um retiro de silêncio uma das participantes “saiu da casinha”; na verdade provavelmente essa pessoa tinha ido procurar esse retiro para voltar “para a casinha”, mas não era o melhor tempo, mas não era a melhor forma.
Encontrei no livro de cabeceira:
 “Estamos tão viciados em olhar para fora de nós mesmos que perdemos completamente acesso ao nosso ser interior. Ficamos aterrorizados em olhar para dentro porque nossa cultura não nos dá ideia sobre o que vamos encontrar. Até podemos pensar que se o fizermos vamos correr perigo e enlouquecer. Este é o recurso de manobra que o Ego usa para nos prevenir de descobrir nossa verdadeira natureza.
Assim tornamos nossa vida tão agitada que eliminamos o mínimo risco de olhar para dentro de nós mesmos. Até a ideia de meditar pode trazer medo.
Quando se ouve os termos “sem ego” ou “vazio”, é possível pensar que experimentando esses estados sermos arremessados fora da porta e iremos flutuar numa nave e flutuar para sempre no escuro, arrepiante.
Nada pode estar mais longe da verdade.
Mas num mundo dedicado à distração, silêncio e quietude, isso nos aterroriza; nos protegemos através dos barulhos e negócios frenéticos.
Olhar para a verdadeira natureza da nossa mente é a última coisa que ousamos fazer.”
“Glimpse after Glimpse”

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

O diminutivo significa....




Conheço pessoas que usam o diminutivo além do necessário ( na minha visão):
Peguei o dinheirinho que recebi e fui ao supermercado....
Dei uma arrumada no quartinho do meu filho....
Comprei essa roupinha para me sentir melhor....
Fiz um programinha super legal....
Me deu uma peninha do mendigo....
Me dá uma mãozinha aqui?....
Vou e contar uma historinha da traição....
Mina vidinha estava tão boa!!!!

Você conhece alguém que usa se comunicar assim?
Então...qual será a verdadeira motivação que leva a usar essas expressões?
O que você sente quando usa o diminutivo?

Você “chuta” alguma hipótese?
É uma desvalorização da ação?
É baixa-autoestima?
É não merecimento?
Ou é para se fazer de coitado? Ou azarado?
Medo de inveja?
O diminutivo traz consigo a ideia de diminuição, de tirar o brilho...também.

Penso que a hipótese de falta de espaço para ter, receber e doar cabe em todas as frases.
Sabe aquela idéia que quando a felicidade é demais começa aparecer o medo da tragédia que pode chegar?
Essa sensação é falta de espaço para ser feliz.
A gente pode ter falta de espaço para ter alegria, dinheiro, paz, segurança, realizações, beleza, afeto, generosidade, paciência, lucidez, saúde etc etc
É um complicador da vida. Pode até se tornar o padrão de que se “contenta com pouco”...e a vida vai trazer pouco...
Quando encontro pessoas que estão nesse clima, gosto de brincar repetindo suas frases sem o diminutivo...talvez ajude!                                                                                    

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Mascara de proteção




Hoje, segunda-feira, fui ao ambulatório médico e estava lotado.
Atendimentos com demora.
Reclamações de vários tipos:
Horário, políticos, preço dos remédios etc
Agora..ainda a falta de combustíveis.
Na tela da TV sem som o programa da Ana Maria comentando o casamento da cinderela que não vai mais receber boletos.
E um monte de reclamações.
Na capa do jornal sai a foto de uma máscara de proteção contra gazes!
Contra gazes?
Não.
Contra pessoas toxicas.
Tem muita gente reclamando.
Será que coloco a máscara?
Vai resolver?
Não resolve.
É melhor sorrir (internamente) pra não permitir que as reclamações “colem”.
Sorrir e agir desarmado.
Sorrir evita que as situações nos arrastem.
A vida é só um sonho, logo vamos acordar.
Buda afirmou: “Manifestei um corpo de sonho para seres de sonho, imersos em sofrimentos de sonhos. Eu não vim, eu não vou.”                                                                                     

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Em busca de seus sonhos




Agradeço todos os votos que recebi, OBRIGADA DO CORAÇÃO e gratidão  por você fazer parte dos meus sonhos realizados.
A cada mensagem que lia fui relembrando os encontros  e aproveitei para refletir sobre o que realizei nestes 67 anos.
A vida é um um jogo em que sempre conseguimos passar para fase seguinte.
Pais, avós, tios, ex-marido já não estão mais por aqui; mas ainda estão o irmão, os primos e amigos antigos para despertar as memorias da 1ª e 2ª fase.
Junto com os filhos, genros, nora, netos, sobrinhas, amigos novos e o novo marido continuamos na estrada fazendo a história da 3ª fase.
Quando visitei os parques da Disney achei linda a ideia quase romântica que sugeriam:
Corra atrás de seus sonhos.
Em outros lugares também ouvi a mesma sugestão.
Anos depois li um alerta do psiquiatra Yalom que arrepiou: reparar na importância de
aprender a se despedir dos nossos doces sonhos.
Vários anos se passaram e ontem assistindo o filme “Viajantes e mágicos” de Khyentse Rinpoche ( o mesmo cineasta do filme “A copa”) vi a cena do personagem que contava  ao monge que estava indo embora de sua cidade no Butão em busca do seu sonho na América.
Ao que o monge respondeu:
“A questão é que sempre acordamos do sonho.”
A segunda questão dos sonhos são as expectativas: reais ou ilusórias.
A terceira questão é que os sonhos apenas se realizam no FUTURO com quando plantamos as sementes no HOJE e fazemos as escolhas adequadas.
Realizei muitos sonhos.  Nem sempre a caminhada foi fácil. Escolhas têm sempre seu preço.
Faz parte do jogo.
A chave é sorrir sempre.
E fico pensando: o que mais vou plantar para os próximos tempos ?
Depois eu conto.
                                                                                  

quinta-feira, 17 de maio de 2018

A família da nossa mente




Assim como o oceano tem ondas, o sol tem raios, assim também a radiância da mente tem seus pensamentos e emoções.
O oceano tem ondas e não se perturba com elas.
As ondas são a verdadeira natureza do oceano.
Ondas surgem, mas...para onde voltam?
_De volta para o oceano.
E...qual é a origem das ondas?
_ O oceano.
Da mesma forma, pensamento e emoções são radiâncias e expressão da verdadeira natureza da mente.
Eles brotam da mente, mas...onde se dissolvem?
_De volta na mente.
O que quer que surja, não veja como um problema.
Se não reagir impulsivamente, se for paciente, essa sensação voltará para sua natureza essencial.
Quando isso é entendido, o surgimento dos pensamentos incrementam a pratica.
Mas quando não for entendido o que a radiância da natureza de mente é intrinsicamente, essas sensações serão sementes de confusão.
Portanto, é importante ter uma atitude espaçosa, aberta e compassiva com os pensamentos e emoções.
Porque...os pensamentos e emoções são nossa família, a família da nossa mente.
Como Dudjom Rinpoche sugere: “seja delicado e sábio, olhando (as situações da vida assim como olha) como uma criança brinca.”
........
Assim ouvi de Sogyal Rinpoche.
                                                                                 

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Ensinamento de base.




Dia 30 de Abril, 8h da manhã, abro o aplicativo do Awake e encontro ensinamento de Lama Padma Santem:
“mesmo em nossa condição limitada, a mente ilimitada opera o tempo todo – não existem 2 mentes. A mente ilimitada é a base das mentes limitadas. Quando a compaixão se manifesta, é como se o esplendor luminoso dessa mente ilimitada surgisse no horizonte como a claridade que antecede o sol.”
Simples assim: a compaixão nos coloca em contato com esse lugar que não muda enquanto tudo muda.
Compaixão é o estado mental que surge quando largamos os desejos do Ego de apego e aversão, sorrimos e transformamos reação em ação para trazer benefício aos seres e nos alegramos por suas descobertas.   
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Compaixão = bondade que surge quando baixamos as armas e as defesas.